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Violência policial
"Teve uma resposta satisfatória", diz tenente após chacina policial que matou 25 em Varginha
Redação

A polícia que mais mata no mundo, tirou a vida de 25 pessoas em operação conjunta da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e segundo alguns jornais, do Bope em Varginha, no sul de Minas Gerais.

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Imagem: Varginha 24 horas - Arsenal que teria sido encontrado pelas polícias

A ação teria sido contra pessoas fortemente armadas, supostamente, para roubar bancos. A polícia nomeia de forma interessada, há décadas, grupos que assaltam agências bancárias de "novo cangaço".

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, Rogério Greco, parabenizou o trabalho (diga-se as 25 mortes) das polícias no que chamou de "operação bem sucedida" e um "um trabalho perfeito, sensacional".

Já o tenente-coronel, comandante do Bope, disse que a ação "teve uma resposta satisfatória".

Apesar de nenhum policial ter sido ferido, as declarações dos policiais dizem que foram recebidos por tiros, que havia grande armamento no local, que eram planejados assaltos bancários na região e que realizaram as ações em dois locais, via denúncias anônimas.

O que sabemos de fato, é que a polícia racista que bateu recordes de assassinatos em 2020 em plena pandemia, matando jovens trabalhadores, pais de família e até crianças em escolas, dessa vez, supostamente investigou, já julgou e deu a sentença, matando 25 pessoas e desprezando todo e qualquer direito de se defender que ainda resta ao menos nas legislações do país.

Com o falso argumento de segurança à sociedade, a polícia continua cometendo atrocidades, matando inocentes como vimos em tantos casos como Jacarezinho ou as 100 pessoas mortas pelas balas "perdidas" da polícia só no Rio de Janeiro nesse ano. E continua desempenhando o papel esperado para essa instituição, defendendo as grandes propriedades privadas, o lucro dos capitalistas e o Estado burguês.

A única força que pode garantir segurança aos trabalhadores e toda a população, são os próprios trabalhadores junto aos seus sindicatos, movimentos sociais, movimento negro e de mulheres, se organizando e lutando contra esse sistema de miséria e exploração.

Atualização: alguns jornais dizem que foram 26 pessoas executadas.

 
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