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Rachadinha no senado
Em esquema de rachadinha, Alcolumbre toma R$2 milhões, segundo revista
Redação

Segundo reportagem da revista “Veja”, recebia a maior parte do salário de assessoras desde de 2016

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Foto: Pedro França/Agência Senado

De acordo com reportagem, durante o período de janeiro de 2016 até março deste ano, o senador e ex-presidente do senado Davi Alcolumbre (DEM) teria recebido a maior parte do salário de 6 assessoras, totalizando um montante de R$ 2 milhões. Segundo as informações divulgadas na reportagem, as funcionárias ganhavam entre R$ 4 mil e R$ 14 mil. Além do salário, as funcionárias entregavam ao senador benefícios e verbas rescisórias. Pessoas de confiança de Alcolumbre seriam encumbidas de recolherem o dinheiro e repassa-lo.

Enquanto comandava o esquema de corrupção, Alcolumbre foi presidente do senado em 2019 até o final de 2020. Atualmente é membro da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)

Em detalhamentos na reportagem, as assessoras tinha contas bancárias abertas, com cartões e senhas de posse de tais pessoas de confiança do senador para que pudesse ser pego seus salários e repassados. em troca, as assessoras recebiam uma quantia que representava, as vezes, menos de 10% do salário.

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As seis mulheres que teriam aceitado participar do esquema seriam moradoras da periferia do distrito federal, estariam desempregadas e com dificuldades financeiras. Segundo a Veja, elas não teriam ensino superior e nem experiência com funções no legislativo.

Fala de uma das mulheres, segundo revista:

— O senador me disse assim: ‘Eu te ajudo e você me ajuda’. Estava desempregada. Meu salário era mais de R$ 14 mil, mas topei receber apenas R$ 1.350 reais. A única orientação era para que eu não dissesse para ninguém que tinha sido contratada no Senado — disse Marina, de 33 anos.

O senador negou as acusações, em nota, e disse que só tomou conhecimento dos fatos agora.

 
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