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Nesta quinta-feira (21), a advogada Bruna Morato depôs em uma sessão da CPI da Câmara Municipal de São Paulo, apresentando diversas denúncias em relação a empresa Prevent Senior. Bruna representa 12 ex-médicos da empresa e que inclusive elaborou com os mesmos um documento apresentando essas diversas denúncias.

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Em meio ao seu depoimento, Bruna também relatou casos de denúncia de assédio sexual cometidos por médicos da empresa. Uma dessas denúncias é referente a um caso ocorrido em agosto de 2020, onde um médico da operadora teria tocado em partes íntimas de uma vítima que estava internada e que, após a denúncia em diferentes instâncias desde então, segue sendo investigado pela Polícia Civil.

Inclusive a mesma chegou a pedir à Prevent Senior as imagens das câmeras de segurança onde teria acontecido o ato no hospital onde a vítima estava internada, mas a operadora disse que os arquivos tinham sido apagados, pois já teriam se passado 15 dias desde o ocorrido e que seria o prazo máximo de manutenção deste tipo de arquivo.

Além deste, a advogada também apontou que tinha chegado a ela uma denúncia onde um dos médicos da operadora se utilizava de seu cargo, dentro de um grupo que reuniria lideranças médicas e administrativas da operadora, para escolher plantonistas mulheres por via de critérios como “beleza física”.

Inclusive, tal caso asqueroso avançou a um ponto onde havia também a prática de comentários indecorosos por aparte deste médico e que, após uma denúncia de uma demissão arbitrária de uma funcionária por “não estar dentro dos padrões de beleza” deste médico, a denunciante que era colega da mesma também teria sido demitida pela empresa.

Segundo a advogada, as vítimas ainda não chegaram registrar boletins de ocorrência destes casos. A CPI iniciou processos de investigação à operadora bolsonarista, que por si só também está envolvida na CPI da Covid do Senado Federal, na semanada passada.

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