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Campinas
UPA Campo Grande em Campinas corre risco de ser privatizada pela gestão Dário
Redação

Neste sábado, dia 09/10, às 16h em Campinas ocorrerá uma manifestação na Praça da Concórdia, bairro Campo Grande, contra a privatização do SUS. O ato foi motivado pelas seguidas tentativas de privatizar por completo a Unidade de Pronto Atendimento do Campo Grande.

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Esta UPA já possui vários setores privados, como por exemplo os de radiografia, farmácia e recepção. Agora a prefeitura de Dário Saadi pretende avançar com a terceirização de médicos e enfermeiros, mirando a completa precarização do trabalho no serviço de atendimento público da saúde.

A suposta justificativa para o avanço dos ataques à unidade seriam a necessidade de uma renovação do quadro de funcionários e também uma lentidão nos serviços. No entanto, o que não se expõe é que os trabalhadores do setor da saúde, que se mostraram cada vez mais essenciais durante a pandemia, devem se desdobrar para garantir um bom atendimento em um setor cada vez mais precarizado. A realização de concursos para cobrir a falta de funcionários está suspensa devido à austeridade aplicada pelos governos no combate à pandemia, que serve para atacar os trabalhadores enquanto os ricos aumentaram suas fortunas durante a pandemia.

Também não nos enganemos com outros setores da direita, como o governador João Dória, que se diz oposição a Bolsonaro mas está lado a lado com o governo federal e com a burguesia no que diz respeito a aplicar ajustes à classe trabalhadora. Inclusive defendendo todas as reformas e as privatizações.

Num contexto onde a inflação pesa cada vez mais no bolso dos trabalhadores aumentando muito a carestia de vida e fazendo cada vez mais presente a fome com o aumento dos preços dos alimentos, é inadmissível que seja precarizado um dos serviços mais essenciais na pandemia, que é a saúde.

O ato em defesa do caráter público da UPA Campo Grande ocorrerá neste sábado dentro deste contexto. A força dessa luta antiprivatista que se choca com os interesses do capital privado apoiado pela prefeitura de Dário Saadi pode ser potencializada com a atuação da esquerda, de movimentos sociais, como os de mulheres e negros, e também de entidades estudantis, como foi com o comitê da Unicamp de apoio à greve da MRV, que colocou setores da universidade em unidade e solidariedade aos grevistas, expressando a força de sua luta para o conjunto da população. A força dos trabalhadores em luta é o que pode barrar essa privatizaçã o e não as alianças com a direita.

 
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