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Fechamento das bilheterias
Manifestação contra o fechamento das bilheterias do Metrô e da CPTM ocorreu hoje na estação Belém
Redação
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Nesta última semana a população trabalhadora, usuária do principal meio de transporte da cidade de São Paulo, foi surpreendida pelo anúncio de fechamento de todas as bilheterias do Metrô e da CPTM, bem como das cabines de recarga de bilhete único presentes nas estações; esse anúncio foi também um duro golpe para centenas de trabalhadores terceirizados que hoje operam a venda de bilhetes e se veem prestes a engrossar as fileiras do desemprego, que já arrasta mais de 15 milhões de pessoas país a fora.

Um primeiro ato puxado pelo Sindicato dos Metroviários contra o fechamento desses postos de trabalho aconteceu hoje na estação Belém e reuniu trabalhadores efetivos e terceirizados do Metrô, com a distribuição de uma carta aberta à população dialogando com todos os problemas gerados pelo fechamento das bilheterias, desde a piora na prestação do serviço de venda de bilhetes - que gerará enormes transtornos à população - até os problemas mais profundos, como o fechamento sumário de centenas de postos de trabalho e a consequente demissão desses trabalhadores, que, diga-se de passagem, já ocupam os piores postos de trabalho, com os salários mais baixos e sem dezenas de direitos, fruto das privatizações e terceirizações encabeçadas por Doria, Alexandre Baldy e a direção do Metrô.

A unidade entre os trabalhadores efetivos e os trabalhadores terceirizados e a população se coloca na ordem do dia após mais este brutal ataque de Doria à classe trabalhadora; é fundamental que a luta pela manutenção dessas centenas de empregos que o governo ataca hoje se dê a partir dessa unidade, e que todos os trabalhadores efetivos do Metrô e da CPTM se coloquem também à frente dessa batalha, ecoando a voz dos trabalhadores terceirizados diretamente afetados por essa medida absurda que visa continuar garantindo o lucro de poucos empresários que têm negócios com o governo às custas da miséria da maior parte da população.

"Hoje, mais do que nunca, é fundamental a defesa da efetivação sem a necessidade de concurso público dessas centenas de trabalhadores terceirizados que estão prestes a perder seus empregos, uma vez que o quadro operativo da empresa está cada vez mais defasado e esses trabalhadores e trabalhadoras já provam no dia-a-dia que são absolutamente capacitados para exercerem as funções para as quais são designados", apontou Fernanda Peluci, diretora do Sindicato dos Metroviários de São Paulo pela Chapa 4 Nossa Classe.

Nos próximos dias será discutido um plano de luta que envolva mais diretamente os terceirizados, convocando reuniões e novos atos nas estações e seguindo o diálogo com a população - que também expressa muita indignação com o nível do ataque aos trabalhadores e se solidariza com essa luta.

Chamamos todos os metroviários e metroviárias a compor os próximos atos, se colocando na linha de frente contra mais esse ataque.

ASSINE E DIVULGUE A PETIÇÃO CONTRA O FECHAMENTO DAS BILHETERIAS DO METRÔ DE SP E DA CPTM AQUI

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