Trabalhadores da Proguaru, que chegam à seu 18º dia de greve, decidiram por convocar um ato para a próxima quarta-feira, às 13 horas, em frente à Câmara Municipal de Guarulhos, local em que grande parte dos vereadores decidiram votar pela extinção da empresa à mando do bolsonarista Guti (PSD).

A Proguaru possui 4,7 mil trabalhadores que estão ameaçados pelo desemprego caso a empresa feche. Contra essa decisão autoritária da Prefeitura e da Câmara Municipal, baseada em um estudo tendencioso para favorecer os interesses privatistas, os funcionários da empresa entraram em greve.

São dezenas de milhares de pessoas diretamente afetadas, famílias que podem perder sua renda em meio à carestia de vida e a fome que atinge a população pobre e trabalhadora. A Justiça em suas múltiplas instâncias vem trabalhando a favor dos governos e dos interesses privatistas por trás do objetivo de fechar a empresa, para que empresários donos de terceirizadas assumam os serviços, com esquemas sujos para favorecer vereadores da base do governo.

Veja também: 5 propostas para fortalecer a greve na Proguaru e mudar os rumos da luta

Guti vem fazendo o possível para desmobilizar a luta dos grevistas. Recentemente, se viu obrigado a deixar para um outro momento a reforma da previdência municipal, para evitar que a lutas dos servidores se transformasse em uma só.

Para o ato do dia 13, funcionários da Proguaru afirmaram a importância de romper com o isolamento e trazer o apoio da população. Em dezoito dias de greve e de muita luta desses trabalhadores, há dificuldade financeira para necessidades básicas para o fortalecimento da mobilização, como passagens de ônibus, contas e alimentação. Por isso, divulgamos aqui o fundo de greve administrado pelo Comando de Greve da Proguaru, por Pix: 11948160781.

Leia mais: Unificar a luta contra o fechamento da Proguaru e contra a reforma da previdência municipal