Reprodução/Wikimedia Commons
Com arrecadação de R$ 37 milhões em bônus de assinatura, com investimentos previstos da ordem de R$ 136 milhões. A ANP finalizou o 17º leilão que estava atrasado por conta da pandemia. De acordo com o Ministro de Minas e Energia, foi um sucesso mesmo com pouca oferta. Projeto de vendas faz parte da política do governo Bolsonaro para a Petrobras de desmonte e venda para o capital estrangeiro.
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Os blocos exploratórios ofertados estavam, distribuídos em 11 setores das bacias Campos, Pelotas, Potiguar e Santos. Apesar de inscrita, a Petrobras não fez nenhuma proposta. Foram arrematados 2 blocos na Bacia de Santos e 3 blocos em outro setor da bacia.
Perguntado sobre as áreas com risco ambiental, o ministro respondeu:“Isso será avaliado, será analisado. Nós estabelecemos grupos de trabalho no CNPE [Conselho Nacional de Política Energética] justamente para realizar esse tipo de análise. Evidentemente o que se busca é criar um ambiente de negócios em que haja segurança jurídica e regulatória para os leilões de petróleo e gás no nosso país”. Fica evidente que não existe nenhuma preocupação ambiental na política do executivo bolsonarista.
Ainda que a maioria das áreas, incluídas as perto de Fernando de Noronha, por exemplo, não tenham sido vendidas, entram agora em Oferta Permanente.Manifestantes se reuniram em frente ao hotel onde acontecia o protesto hoje no Rio de Janeiro.
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