Foto: Esquerda Diário ABC
Os trabalhadores da GM decretaram greve na última sexta-feira(1), mesmo dia que nós estudantes da UFABC nos organizamos na Plenária Fora Bolsonaro como parte da Semana de Lutas que preparavam as manifestações de 2 de Outubro.
A Plenária Fora Bolsonaro prontamente aprovou uma moção de apoio aos trabalhadores da GM por proposta da Juventude Faísca e também a conformação de um Bloco Classista Unitário para não permitir que nossas bandeiras se misturassem com a direita que nos ataca e, cinicamente, assinou a convocatória dos atos.
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Ao contrário do que os organizadores do ato de 2 de Outubro prometiam, a unidade com a direita não ampliou as manifestações, pelo contrário, fez com que fossem menores que as jornadas de luta em Maio deste ano. Ao mesmo tempo, a participação da direita nas manifestações colocou a contradição de deixar de fora milhares de trabalhadores que hoje estão em luta por melhores condições de vida, contra ataques como o Sampaprev 2 que atinge os servidores municipais e a Reforma Administrativa precarizadoras dos servidores estaduais em São Paulo. Esta agenda de descarregar a crise nas costas do povo trabalhador mostram claramente a incompatibilidade da luta dos trabalhadores com esta direita que nos ataca.
Por isso, nós estudantes da UFABC que estamos no maior polo industrial do país, precisamos batalhar para construir uma unidade com os trabalhadores independentemente da direita. Os mais de 4 mil operários em greve da GM mostram o caminho para enfrentar Bolsonaro, Mourão e os ataques.
Por isso, fazemos um chamado a conformarmos um Comitê de Apoio aos trabalhadores da GM dentro da UFABC para fortalecer a luta dentro e fora da universidade contra Bolsonaro, Mourão e todos os ataques colocados.
É fundamental que o DCE e as entidades estudantis de cada curso sejam parte de fortalecer está campanha de solidariedade onde possamos definir medidas de ação que ajudem a mobilizar os estudantes e aumentar a visibilidade da greve, cercando-a de solidariedade.
Com a força da aliança entre estudantes e trabalhadores, somos mais fortes e capazes de vencer os nossos inimigos em comum. Não podemos perder a oportunidade de construir essa aliança, hoje tão necessária, para colocar nossas prioridades, através de um programa que busque fazer com que sejam os capitalistas a pagarem pela crise que eles mesmos criaram.
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