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Miséria capitalista
Número de brasileiros passando fome salta de 10,3 milhões em 2018 a 19,1 milhões em 2020
Redação

Uma em cada três crianças são anêmicas. Consumo de pé de galinha dispara. Fila do osso no maior Estado produtor e exportador de carne bovina do Brasil e brigas entre famílias em filas de doações de ossos. Enquanto Bolsonaro mente ter nos salvado do malvado comunismo na ONU, mais da metade das casas brasileiras enfrentam a insegurança alimentar. 

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Foto: Agência O Globo

Em dois anos o número de brasileiros passando fome aumentou 85%. Enquanto a mídia burguesa coloca a pandemia como a principal responsável pelas mazelas do brasileiro, esconde a política do governo Bolsonaro, que junto com o STF e o congresso descarregaram nas costas dos trabalhadores uma série de reformas, privatizações e retirada de direitos que culminaram tanto nessas cenas históricas da fome num dos maiores países produtores de alimento do mundo, quanto em lucros recordes para os grandes empresários nacionais e internacionais.

116, 8 milhões de brasileiros, em 2020, viviam algum tipo de insegurança alimentar no país, e ao que tudo indica esse número cresceu no último ano. A Oxfam - organização internacional relacionada com combate à fome, desigualdade e injustiça social – classificou o Brasil como um dos três focos emergentes de fome no mundo, ao lado da África do Sul e da Índia.

A cada três crianças uma tem anemia ferropriva que se dá pela falta de ferro no organismo, de acordo com um estudo da UFSCar de julho desse ano. Esses dados, novamente, vão até o começo de 2020, situação nesse ano pode ter se agravado ainda mais com a diminuição significativa do consumo de carne vermelha devido ao preço, entre outros fatores.

Diminuição do valor do auxílio emergencial do ano passado a este, o aumento absurdo no gás de cozinha que está levando diversas pessoas a cozinharem com álcool e inclusive a sofrerem queimaduras a até mortes como foi o caso da Geisa Sfanni, de 32 anos, que morreu após ter 90% do corpo queimado por usar álcool para cozinhar, em Osasco, Grande São Paulo. Assim como aumento nas carnes e alimentos no geral, aumento da precarização do trabalho são fatores que explicam a fome no país e escancaram a política de Bolsonaro e do regime de conjunto, que é atacar a classe trabalhadora enquanto garantem os lucros dos patrões.

 
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