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Trabalhadores do transporte
Motoristas e cobradores paralisam hoje (05) em Teresina, capital do Piauí. Todo apoio!
Redação

Os motoristas e cobradores do transporte coletivo de Teresina paralisaram suas atividades na manhã desta terça-feira (05), a partir das 7 horas. O movimento foi acordado entre os servidores durante assembleia realizada na semana passada, onde os trabalhadores decidiram iniciar uma série de protestos reivindicando melhoria salarial e uma nova convenção coletiva de trabalho.

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Foto: Arquivo pessoal/G1

Cerca de 70% dos trabalhadores do setor foram demitidos desde o início de uma grave crise no sistema de transporte público, que se arrasta há pelo menos nove meses.

Parte dos trabalhadores estão recebendo apenas diárias, apesar de serem mensalistas, estando a sete meses sem receber salários. Além disso, os trabalhadores também querem resolver questão da convenção coletiva de trabalho onde está prevista alguns direitos dos servidores, como auxílio-alimentação e plano de saúde, estando há dois anos sem convenção. O sindicato afirma que o valor da diária para motorista varia entre R$50 a R$70 e cobrador R$30 a R$40.

Os trabalhadores afirmam, ainda, que se as negociações não avançarem, existe a possibilidade de uma greve ser deflagrada.

Há 20 a 25% da frota rodando e recebendo como diarista, o que é uma situação muito injusta com esses trabalhadores.

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) afirma que "o sistema não tem se sustentado com o arrecadado, e a falta de aporte financeiro pela Prefeitura de Teresina, conforme firmado legalmente em contrato, tem provocado fortes impactos no setor e desequilíbrio para funcionamento do transporte público. Mantém-se em diálogos com o Ente Municipal, buscando soluções, e esclarecendo que com o fim da medida provisória que susbidiava as folhas de pagamento, mais difícil ainda se encontra a situação atual".

O setor não tem conseguido se sustentar com o arrecadado. Além disso, a Prefeitura de Teresina não tem dado o aporte financeiro que havia sido firmado legalmente em contrato, significando um verdadeiro ataque contra esses trabalhadores e contra a classe trabalhadora que precisa desses transportes para se locomover e ir trabalhar, pois se defrontam com um enorme descaso e precarização em relação ao transporte público. Com o fim da medida provisória que susbidiava as folhas de pagamento, a situação do motoristas e cobradores fica ainda mais complicada.

Diante dessa situação absurda, de descarregar a crise nas costas desses trabalhadores em meio a uma situação de alta inflação, fome, desemprego, mortes por Covid-19 e uma série de outros ataques, nós do Esquerda Diário damos todo o nosso apoio à luta desses trabalhadores!

 
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