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Pandora Papers
Prevent Senior, MRV e Riachuelo: veja patrimônio milionário de empresários em offshores
Redação

Em reportagens Pandora Papers a serem publicadas em diversas mídias, 1897 nomes são investigados pelas empresas offshores, criadas para dribles fiscais e até para ocultar patrimônio. Entre os nomes brasileiros, estão os donos da Prevent Senior, MRV e Riachuelo, que acumulam ativos milionários enquanto são o rosto do trabalho precarizado e da exploração no Brasil.

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Imagem: Divulgação

Em série de reportagens Pandora Papers, a ser publicadas por diversas mídias, da qual o Metrópoles contribuiu, foi investigada milhares de offshores, abertas principalmente nas Ilhas Virgens Britânicas.

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    Offshores são empresas em paraísos fiscais, inclusive em países com pouca transparência e fiscalização, abertas por grandes empresários para economizar o pagamento de impostos e proteger seus ativos contra o risco político e confiscos. Também podem ocultar patrimônio e dinheiro sujo que advém de organizações criminosas.

    Dos 1897 nomes investigados nas reportagens, o Brasil é o quinto com a maior quantidade de pessoas citadas, entre elas os irmãos Parrillos (os donos da Prevent Senior, que forçou o experimento do tratamento precoce e sacrificou vidas em nome do lucro que enchem suas offshores); Flávio Rocha (dono do grupo Guarapes e da varejista Riachuelo); e a família Menin (donos da MRV, Banco Inter e da CNN Brasil, acusados diversas vezes de trabalho análogo a escravidão e cujos trabalhadores entraram em greve por melhores condições de trabalho na empresa que abrem empresas em paraísos fiscais com ativos milionários).

    Os irmãos Parrillo, donos da Prevent Senior, possuem quatro offshores, em que os irmãos aparecem como beneficiários, mas não informa quem são os donos das empresas. As empresas são Shiny Developments Limited, Luna Management Limited (ambas em nome de Andrea Parrillo, identificada pela família como empresas para manter portfólio de invesimentos e contra-corrente), a Hummingbyrd Ventures Limited (ligada a Fernando) e a Grande Developments Limited (ligada a Eduardo).

    A Shiny Develipments tem 3,7 milhões de dólares em ações, títulos de dívida pública e participação em fundos mútuos (que contém série de ativos cujo rendimento é dividido entre seus cotistas). A Luna tem 50 mil dólares, usado para movimento dinheiro no Brasil e para uso de cartão de débito; a Hummingbyrd tem 3 milhões de dólares, servindo exclusivamente para investimentos; e a Grande Developments tem 2 milhões de dólares em aplicações diversas.

    Segundo a família, os valores vêm dos rendimentos da Prevent Senior: os lucros que vieram da falsificação dos resultados do kit covid, coerção de médicos pelo tratamento e falsificação de atestados de óbito fazem transbordar empresas offshores com quase 10 milhões de dólares.

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    A família Menin também possui quatro offshores. A família é dona da construtora MRV, do Banco Inter e também da CNN Brasil. Ao todo, as offshores acumulam 82,2 milhões de dólares em ativos. A primeira empresa, chamada Costelis International Limited, sozinha acumula 75 milhões de dólares, valor correspondente ao barco de luxo Dokinha V, barco da família com 33 metros de comprimento ancorada na Flórida.

    O barco de luxo foi pago pelos trabalhadores da construtora MRV, empresa da família acusada diversas vezes de trabalho escravo e cujos trabalhadores entraram em greve em 2021 pela participação nos lucros da empresa e por melhores condições de trabalho.

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    Flávio Rocha, dono do grupo Guarapes, que controla a Riachuelo, tem 1 milhão (segundo ele, destinado a investimentos) em offshore em que consta como diretor reserva. Rocha foi pré-candidato a presidência em 2018 pelo PRB, atual Republicanos, mas desistiu da campanha, apoiando Bolsonaro nas eleições.

    As offshores são empresas criadas por grandes empresários, principalmente para os dribles fiscais das fortunas que gerem a partir da exploração dos trabalhadores, muitas vezes em condições desumanas, e às custas das vidas brasileiras.

    Leia também: Basta de desemprego e salários de fome! Que os grandes empresários paguem pela crise!

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