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Indústria automobilística
Greve da GM em São Caetano continua e já conta com mais de 4 mil metalúrgicos parados
Redação

Os trabalhadores da General Motors, em São Caetano, cruzaram os braços nessa última sexta-feira (1) e vão atravessar o fim de semana parados pelo menos até segunda feira. A greve se contrapõe à proposta salarial da patronal. Durante reunião no TRT-2, empresa tentou encerrar a greve com “cláusula de paz”, mas a paralisação segue.

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A reunião entre representantes da GM e do Sindicato dos Metalúrgicos de SC acabou sem acordo. Foram três horas de reunião onde a empresa tentou acordar uma “cláusula de paz”, o que na prática seria encerrar a greve, desmobilizar a categoria, a fim de apresentar uma outra proposta salarial.

Estima-se que 4.100 operários estejam paralisados. As reivindicações aprovadas em assembleia podem ser vistas aqui e passam por reposição salarial com base no INPC dos últimos 12 meses, aumento real de 5%, piso salarial com correção pelo INPC de 2016 a 2021, entre outras demandas.

Segundo o sindicato, ligado à Força Sindical, a GM ofereceu repor o INPC, mas apenas em fevereiro de 2022 e sem o retroativo, mais um abono de R$ 1000 nesse mês. A greve segue.

A princípio, uma nova audiência está marcada para quarta-feira a ser realizada novamente no Tribunal do Trabalho.

As montadoras estão arrasando com os trabalhadores metalúrgicos ao longo do ano de 2021 e mesmo antes. Durante a pandemia não foram poucos os momentos em que houve suspensão da produção, lay-offs, demissões em massas ou mesmo fechamento de plantas.

Agora estamos vendo fábricas de vários lugares do país prometendo um natal de miséria aos trabalhadores, como os PDVs e lay-offs em curso na Volks, Fiat e Renault.

É preciso cercar de solidariedade a greve dos trabalhadores da GM de São José dos Campos. Os sindicatos e centrais sindicais deveriam estar organizando um grande plano de lutas para fortalecer essa greve e indicar um ponto de apoio para que outras fábricas encontrem um caminho a resistir aos ataques. Esse é o caminho para combater os ataques dos governos Bolsonaro e estaduais, do Congresso Nacional e do STF.

  •  Veja mais também sobre a campanha que o MRT está erguendo para combater a tragédia social: Basta de desemprego e salários de fome! Que os grandes empresários paguem pela crise!
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