www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
Greve Global Pelo Clima
Sikune Alcione Katxuyana "Na minha aldeia todo mundo quer Bolsonaro e os bolsonaristas fora!"
Redação

Na plenária aberta da Faísca para discutir o manifesto “O capitalismo e seus governos destroem o planeta: destruamos o capitalismo!”, Sikune Alcione Katxuyana dos povos Kaxtuyana e Tiriyó do Pará falou sobre a luta dos povos indígenas contra a tentativa de ataque que é o Marco Temporal pelo STF, e a PL 490.

Ver online

Foto: @sikuny612

Os povos indígenas demonstraram sua moral elevada e sua disposição para resistir aos ataques que representa o Marco Temporal que está com a votação adiada no STF, e que faz parte, junto da PL 490, de uma ofensiva de ataques do governo Bolsonaro-Mourão que se unifica com o STF, Congresso, militares e agronegócio contra os povos originários. Sikune relatou na plenária aberta da Faísca sobre a sua luta durante o acampamento indígena e na Marcha das Mulheres Indígenas de Brasília e a força que sentiu ao estar lado a lado com seus parentes indígenas do país inteiro. Os povos indígenas, assim como os trabalhadores em diversos processos em curso durante o último período, mostraram o caminho através da luta de classes para enfrentar os ataques impostos pelo regime.

Foto: @sikuny612

Sobre a situação em sua aldeia e que expressa a situação de vários povos indígenas, Sikune se perguntou “Onde os meus filhos vão ficar se os madeireiros, fazendeiros e garimpeiros entrarem aqui? O que vão comer?". O marco temporal e o PL 490 são ataques que tem como maior beneficiado o agronegócio, um setor da burguesia que só vê a natureza como fonte de exploração e lucro, sem nenhuma intenção na preservação do meio-ambiente.

Foto: @sikuny612

Em relação ao sentimento que compartilhavam sobre o Governo, ela disse "Na minha aldeia todo mundo quer Bolsonaro e os bolsonaristas fora! Quando os jovens saem na cidade os bolsonarista nos agridem”. O capitalismo e seus governos, assim como diz o manifesto debatido na plenária, destroem o planeta, portanto, é dever da juventude, unificada com a classe trabalhadora, os indígenas e todos os povos oprimidos destruam o capitalismo.

Nós da Faísca nos colocamos completamente ao lado dos povos indígenas e sua luta contra a opressão e exploração capitalista. Todo apoio à luta dos indígenas. Não ao Marco Temporal!

Confira o manifesto: O capitalismo e seus governos destroem o planeta: destruamos o capitalismo!;

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui