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Reforma administrativa
Temendo servidores, relator adia apresentação da reforma administrativa novamente
Redação

Temendo a organização dos servidores e ao mesmo tempo com a intenção de ganhar votos para a aprovação do relatório da reforma, o presidente da câmara especial, deputado Fernando Monteiro (Progressistas), em conjunto com o presidente da câmara Arthur Lira (DEM) adiaram a votação pela quarta vez consecutiva.

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Imagem: Ed Alves/CB D.A Press

São necessário 308 votos para que o relatório seja aprovado e Arthur Lira revelou que ainda não tem os votos suficientes para conseguir aprovar o relatório. As reuniões que aconteceriam hoje e amanhã fora suspensas após a proposta ser rechaçada sobe protestos dos servidores, pois trata-se de um ataque violento que visa acabar com os serviços públicos e terceirizar o trabalho dos servidores além de cortar diversos direitos conquistados pelos trabalhadores.

Vários representantes do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) filiado a CUT se dirigiram até o aeroporto Aeroporto Internacional de Brasília para recepcionar parlamentares que chegavam à capital em protesto contra a PEC 32. Os representantes levavam placas escritas “Se votar não volta” e “Se votar na PEC, acabou o seu sossego”

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Claramente o Sindilegis e a CUT poderiam estar cumprindo um papel fundamental na organização dos servidores públicos, organizando assembleias de base e ações articuladas rumo a uma greve dos servidores públicos que pudesse responder a altura todos os ataques que o governo tenta impor, unindo essa luta à diversas outras que estão acontecendo pelo país.

Invés disso as direções preferem enviar membros representantes para implorar boa vontade aos pés de parlamentares para que não votem a favor da reforma, e assim jogam toda possibilidade que os trabalhadores tem de dar cabo a essa situação nas mãos das vias institucionais.

Somente a auto organização dos trabalhadores passando por cima dessa direções que estão tentando desmantelando todos os focos de luta de classes para abrir caminho para a eleição de Lula em 2018, que será possível dar uma resposta a altura contra a aprovação da reforma administrativa.

 
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