A mais antiga empresa de transporte público do Brasil teve sua privatização aprovada no dia 8 de setembro de 2021 por míseros 23 vereadores. A mando de Sebastião Melo, de empresários do transporte e da interessada especulação imobiliária, a aprovação do projeto de privatização teve ajuda também da Zero Hora, do sindicato dos rodoviários e de uma situação nacional reacionária onde os patrões estão aproveitando a pandemia para passar a boiada e descarregar a crise econômica nas costas dos trabalhadores.
O vendaval neoliberal, orquestrado pelo bolsonarismo a nível nacional e operado pela direita tradicional de Porto Alegre, encontrou uma forte resistência dos rodoviários que, apesar de terem saído derrotados nessa batalha, não perderam a guerra. Para enfrentarmos o próximo período é fundamental fazermos um balanço detido desse processo e tirarmos as melhores lições. Elencamos nesse textoalgumas lições a serem extraídas dessa luta e que queremos compartilhar com todos os trabalhadores rodoviários e também ativistas da esquerda e dos movimentos sociais que acompanharam essa greve de perto.
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