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Miséria capitalista
Com aumento do desemprego e do preço dos alimentos, RN tem 17% da população em extrema pobreza
Redação

O estado registrou um crescimento de 29% de pessoas em situação de extrema pobreza, com uma renda de R$ 150 por mês.

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Imagem: Bruna Justa

A situação de miséria que vem sendo imposta pelo desemprego e o aumento dos preços dos alimentos e das contas de gás e luz vem se tornando cada vez mais uma realidade em boa parte da população brasileira. 24 das 27 unidades da federação registraram um crescimento da extrema pobreza. O Rio Grande do Norte registrou um crescimento absurdo nos últimos anos. No primeiro trimestre de 2019, o índice de extrema pobreza, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) era de 13,1%, e agora passou para 17%, isso equivale a mais de 600 mil pessoas vivendo em situação de miséria, um crescimento de 29% em apenas 2 anos, isso causado principalmente pela a pandemia mas principalmente pelos os efeitos da crise e os ataques aplicados por Bolsonaro que vai aprofundando cada vez a vida dos trabalhadores na precariedade.

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O estado se encontra em sexto lugar onde tiveram o maior crescimento da extrema pobreza no país, atrás de estados como Roraima (8,7 pontos percentuais); Ceará (4,4 pontos percentuais); e Pernambuco (4,4 pontos percentuais). Já em relação ao crescimento da pobreza, o RN chegou a 40,7% da população (incluindo os 17% em extrema pobreza). Nesse caso, o estado teve o 4° maior crescimento entre os estados do Nordeste, atrás apenas de Sergipe; Paraíba; e Pernambuco.

Para definir pobreza e pobreza extrema, a pesquisa utilizou parâmetros do Banco Mundial, que estabelece que uma pessoa é pobre quando vive com até R$ 450 por mês. Já o pobre extremo é o que tem rendimentos mensais de até R$ 150, o que representa apenas R$ 5 por dia.

Em meio a essa situação desesperadora, vemos os preços dos alimentos e das cestas básicas aumentando cada vez mais. Enquanto isso, Bolsonaro e Guedes, que reduziram o auxílio emergencial para míseros R$ 150, estão apenas preocupados em avançar com a venda e privatização da Eletrobras, Correios e entre outras estatais que irão gerar mais desemprego e aumento nas contas dos trabalhadores.

 
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