As UBSs confirmadas são: UBS Ferroviários, UBS Chácara Cruzeiro do Sul, UBS Jardim Santa Maria, UBS Vila Santana e UBS Cidade Tiradentes, na zona leste; UBS Carandiru, na zona norte; e UBS Vila Sônia, na zona oeste.
Todas elas são unidades terceirizadas e administradas por OSs e se concentram na periferia da cidade.
Com exigências desse tipo, uma mulher tem que ficar subordinada às vontades do marido para decidir se quer engravidar ou não. No Brasil, a mulher já não tem direito de abortar caso não queira engravidar, flagrante controle autoritário sobre o corpo da mulher. Com exigências desse tipo, a mulher não tem nem direito a não engravidar.
Estamos a alguns dias do 28 de setembro, dia Latino-Americano e Caribenho pela Descriminalização e Legalização do Aborto. Ouça nosso Podcast Feminismo e Marxismo sobre esse tema da legalização do aborto aqui
A reportagem também descobriu que, em algumas unidades, a mulher é obrigada a participar de um grupo de planejamento familiar com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos, antes de fazer a colocação do DIU, para “aconselhamento do casal”. Mais um flagrante desrespeito com a liberdade da mulher diante de seu corpo, dado que muitas vezes esses “aconselhamentos” são enviesados e tentam convencer a mulher a não utilizar anticoncepcionais.
Medidas como essas, por mais que a prefeitura negue a responsabilidade, surgem num contexto de mais peso do bolsonarismo e da extrema-direita, com Damares Alves atuando dia a dia para impedir que as mulheres possam decidir sobre sua própria vida. Um contexto de obscurantismo e ofensiva sobre as mulheres.
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