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Crise hídrica
Em meio à crise energética, hidrelétrica de Belo Monte gerou 2,2% de sua capacidade
Redação

A hidrelétrica utiliza uma categoria de funcionamento que só entrega a energia para a qual foi projetada em metade do ano, e para suprir essa debilidade os governos recorrem a termoelétricas e repassam aos consumidores o custo mais elevado desse método por meio da cobrança da bandeira tarifária, que no mês de setembro teve um reajuste de 50%.

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Usina de Belo Monte, na bacia do Xingu / Reprodução / ecoa.org

Em meio a uma crise energética, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, gerou o equivalente a 2,2% de sua capacidade nesta quarta-feira (8), segundo o Operador Nacional de Sistemas (ONS), gerando apenas 244 MW dos 11.233 MW de capacidade.

Apenas 1 das 18 turbinas da hidrelétrica está em funcionamento desde o mês de agosto, por causa da baixa vazão do Rio Xingu no atual período de seca.

A Usina de Belo Monte foi inaugurada em 2016 com um custo de 20 bilhões, recebendo inúmeras críticas de ambientalistas sobre a agressão que causaria ao meio ambiente e a populações indígenas moradoras da região do empreendimento.

A hidrelétrica utiliza uma categoria de funcionamento denominada “fio d’água”, que não possui reservatório, e só entrega a energia para a qual foi projetada em metade do ano, no caso entre dezembro e maio. Dados da ONS demostram que neste ano Belo Monte atingiu o pico de geração no dia 27 de fevereiro, durante o período chuvoso. Nesse dia, a usina distribuiu para o sistema 11,1 GW. Desde 24 de maio, a geração teve trajetória decrescente.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, se Belo Monte conseguisse geral pelo menos metade da capacidade instalada seria possível suprir o déficit nacional de energia, de cerca de 5,5 GW, e que deve permanecer até o fim de novembro. Por conta da necessidade de geração de mais energia, o país recorre a termoelétricas que geram energia a custo mais elevado e é repassado aos consumidores por meio da cobrança da bandeira tarifária, que no mês de setembro teve um reajuste de 50%.

Veja o ED Comenta sobre a Crise Hídrica no país:

 
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