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Marcha de Mulheres Indígenas
Mulheres do Pão e Rosas levam solidariedade às 6 mil mulheres indígenas em luta contra o Marco Temporal
Pão e Rosas
@Pao_e_Rosas

As mulheres indígenas protagonizam o mais recente capítulo da mobilização histórica dos povos originários em defesa das suas terras e de suas vidas contra o Marco Temporal. Nós do grupo de mulheres socialistas Pão e Rosas estamos lado a lado dessas mulheres indígenas, nos solidarizando ativamente com essas guerreiras que historicamente estão na linha de frente.

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As mulheres indígenas protagonizam o mais recente capítulo da mobilização histórica dos povos originários em defesa das suas terras e de suas vidas. Acampados em Brasília desde o dia 21, os indígenas vem mantendo o fôlego de sua mobilização mesmo contra as sucessivas tentativas de desmonte do STF, adiando julgamento após julgamento.

Depois dos 10 mil membros dos povos originários de todo o país que ocuparam o acampamento Luta pela Vida, agora 6 mil mulheres indígenas de inúmeros povos renovam a combatividade dos indígenas para seguir se enfrentando com a tese assassina do agronegócio, defendida com ameaças por Bolsonaro e toda a bancada do boi no Congresso, que já se prepara para votar também no legislativo esse enorme retrocesso com a PL 490.

Nós do Esquerda Diário estivemos acampados com os indígenas desde o início dessa luta fazendo uma cobertura diária para essa luta que tanto a grande mídia tenta apagar. No acampamento das mulheres não poderia ser diferente, nós do grupo de mulheres socialistas Pão e Rosas estamos lado a lado dessas mulheres indígenas, nos solidarizando ativamente com essas guerreiras que historicamente estão na linha de frente.

Hoje, fizemos uma roda de conversa bastante inspiradora com algumas mulheres indígenas onde nos contaram sobre sua luta. A moral combativa dessas mulheres remete a séculos de resistência contra a ganância permanente do agronegócio, herdeiro da exploração colonial, que através da violência busca desalojá-las, roubando suas terras de direito.

Também levamos a solidariedade de trabalhadores de todos os país, que nas suas lutas também são focos de resistência contra os ataques do regime. As mulheres rodoviárias da Carris que se enfrentaram contra a privatização, os metalúrgicos de Betim com seus direitos atacados, os radialistas da Rede TV! a 4 anos sem reajustes, exemplos moleculares de resistência da classe trabalhadora que as centrais sindicais deveriam estar buscando unificar junto ao enorme exemplo da moral combativa dos povos indígenas.

Moral que transborda em cada canto e cada dança ancestral, que ecoa um grito de guerra contra seus inimigos declarados: Bolsonaro, militares, o judiciário e todos os herdeiros do genocídio colonial que assassinou seus pais e avôs, sequestrou e violentou suas mães e avós, e ainda hoje ameaça suas aldeias com sua ganância predatória.

As indígenas sabem quem são seus inimigos, aqueles que em meio a degradação do regime do golpe querem dar uma ofensiva sobre suas terras. Os mesmos que seguem aprofundando os ataques aos trabalhadores, em meio à crise sanitária, ao desemprego e à fome crescente. Por tudo isso, que a luta indígena mostra o caminho do enfrentamento a todo o regime, e é necessário não só cercar de solidariedade essa luta, mas unir a classe trabalhadora e os indígenas para derrotar todos os ataques de nossos inimigos.

As mulheres indígenas mostram o caminho para derrotar Bolsonaro e os ataques, convidamos todes a se somarem na Marcha que acontecerá amanhã, 10/09, e tomarem essa luta em suas mãos!

Entre em contato como Pão e Rosas: 61 999032711

 
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