Após a chegada nos atos em Brasília frente aos seus apoiadores Bolsonaro mais uma vez retomou os ataques ao judiciário: "Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil. Ou o chefe desse poder enquadra o seu ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos".
Continuou: "O Supremo Tribunal Federal perdeu as condições mínimas de continuar dentro daquele tribunal". Ao mesmo tempo demagogicamente dizia: "Não queremos ruptura, não queremos brigar com poder nenhum, mas não podemos admitir que uma pessoa turve a nossa democracia, não podemos admitir que uma pessoa coloque em risco a nossa liberdade", como se ele pudesse "defender a democracia" com sua retórica golpista.
Falando em nome da "liberdade" Bolsonaro tenta fazer ameaças ao judiciário para se defender. Ao final de seu discurso Bolsonaro anunciou que estará amanhã com o Conselho da Republica, junto a ministros, o presidente da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, segundo ele "com a fotografia de vocês (dos atos), mostrando para onde queremos ir". Bolsonaro busca utilizar os atos deste 7 de setembro para se relocalizar e auxiliar o governo a negociar uma outra posição com as outras instituições do regime político.
Seguiremos analisando o impacto dos atos bolsonaristas e os possíveis cenários colocados.
Veja também: O que esperar dos atos bolsonaristas do dia 7?
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