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Descaso na saúde
Governo Bolsonaro deixa vencer mais de R$ 240 mi em vacinas, testes e insumos de saúde
Redação

Negligenciado pelo Ministério da saúde, insumos que, hoje, estão em falta em muitos hospitais e postos, serão incinerados por vencimento da data de validade

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Um estoque de medicamentos avaliado em R$ 243 milhões de reais foi deixado para vencer pelo Ministério da Saúde, desde o início do governo Bolsonaro. Ao todo somam-se 3,7 milhões de itens vencidos que se encontram no cemitério de insumo do SUS, em Guarulhos (SP), e que devem ser incinerados.

O estoque é mantido em sigilo pelo Ministério, negando o acesso a informações baseado em documento interno de 2018, apontado como inadequado pela Controladoria-Geral da União (CGU), mas segundo informações do jornal Folha de São Paulo, entre os produtos
vencidos encontram-se 820 mil canetas de insulina, que serviriam para até 235 mil pacientes de diabetes por um mês e que tem um custo estimado em R$10 milhões de reais.

Entre as listas, ainda constam frascos para aplicação de 12 milhões de vacinas para gripe, BCG, hepatite B, varicela e outras doenças, totalizando um lote avaliado em R$ 50 milhões.

Para além disso, ainda possuem itens como remédios para pacientes do SUS com hepatite C, câncer, Parkinson, Alzheimer, tuberculose, doenças raras, esquizofrenia, artrite reumatoide, transplantados e problemas renais, e equipamentos de testes e diagnósticos, como produtos para teste de DST/Aids.

Também há, entre os produtos, um frasco-ampola de nusinersena, medicamento destinado a pacientes de atrofia muscular espinhal (AME), que custa cerca de R$ 160 mil e 908 frascos de eculizumab, avaliados em R$ 11,8 milhões.

Todo o completo descaso do ministério do governo Bolsonaro, governo do período em que a maior parte dos insumos venceram, vai de encontro com a crise de abastecimento que passam os postos de saúde e os hospitais públicos do país. O sucateamento da saúde pública e o extravio de verbas da saúde que esse governo promove precariza e ceifa cada vez mais a vida dos trabalhadores e do povo, que sofrem com a falta de estrutura e falta de medicamentos enquanto o governo incinera e esconde suas catástrofes.

 
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