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Manifestações golpistas
Linha de frente dos atos bolsonaristas de 7 de setembro: ruralistas, militares e evangélicos
Redação

Diante da escalada da crise política e das disputas entre o executivo e o STF, que envolvem outros setores do regime degradado desde o golpe institucional de 2016, as manifestações de 7 de setembro terão um tom marcadamente golpista. Estarão presentes em apoio a Bolsonaro ruralistas, policiais, militares, caminhoneiros, evangélicos, monarquistas e ativistas da extrema direita em geral.

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Foto: divulgação GZH

Bolsonaro confirmou presença nos atos de Brasília e São Paulo. Haverá concentrações em todas as capitais e principais cidades do interior. As maiores deverão ocorrer na praça dos Três Poderes, em Brasília, pela manhã, e na avenida Paulista, em São Paulo, à tarde.

Em São Paulo, sindicatos, partidos e organizações de esquerda realizarão um contra ato, na mesma data, também durante a tarde, no vale do Anhangabaú.

Lideranças regionais e caminhoneiros autônomos independentes, sem coordenação unificada, estão entre os convocantes das manifestações bolsonaristas, levando reivindicações pela redução do preço do diesel, reajuste da tabela do frete, diminuição do pedágio.

Também policiais, através de associações de policiais militares da reserva, além de alguns da ativa que devem ir à paisana. Suas reivindicações estão ligadas a pautas corporativas e de extrema direita, com caráter golpista, em enfrentamento aberto às organizações de esquerda.

Além dos policiais estão entre os convocantes militares da reserva, como o reacionário Clube Militar, levando suas pautas conservadoras e anti esquerda e contra ministros do STF, com reivindicação golpista baseada no reacionário Artigo 142 da Constituição.

Também os evangélicos estão em destaque nas convocações, através de figuras grotescas como o pastor Silas Malafaia, lideranças como Estevam Hernandes (Renascer em Cristo), César Augusto (Fonte da Vida) e Rina (Bola de Neve), com críticas aos valores que se opõem a seu fundamentalismo.

Por fim, estarão outros ativistas de direita e extrema direita alinhados à retórica golpista e conservadora de Bolsonaro, como o Nas Ruas, Avança Brasil, Foro Conservador entre outros. A pauta do voto impresso também têm destaque nas suas reivindicações, além da retórica golpista e apoio à reeleição de Bolsonaro. Integralistas e outros grupos fascistóides que odeiam as organizações de trabalhadores terão também seu lugar nos blocos bolsonaristas.

Essas manifestações se darão num contexto de profunda crise política, econômica e social no país, na qual, apesar das disputas à espera das eleições de 2022, os três poderes e os aparatos de repressão do Estado brasileiro estão alinhados para impor condições brutais de vida, em plena pandemia, aos trabalhadores e setores mais oprimidos, que estão enfrentando uma onda de privatizações, desemprego recorde, retirada de direitos trabalhistas, ataque às terras indígenas, alta nos preços dos alimentos e combustíveis, violência policial entre outros ataques.

 
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