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Em Porto Alegre
URGENTE: Câmara vota projeto de extinção dos cobradores nessa quarta
Júlio Dandão

Na tarde dessa quarta-feira, 1 de setembro, a Câmara Municipal de Porto Alegre colocou para votar o projeto de extinção do cargo de cobrador na cidade. Prefeito Melo, covarde, bota para votar com as portas da Câmara fechadas para a população não poder acompanhar. É urgente uma resposta firme a esse ataque!

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Foto de Idenir Cecchim (MDB), líder do governo na Câmara, que está como presidente da Câmara hoje

A sessão da Câmara pode ser assistida ao final da matéria. Segundo alguns parlamentares, havia tido um acordo entre as lideranças da câmara para que não entrasse na pauta essas duas votações de hoje, mas não é possível fazer acordo com a direita. Logo no início da sessão, a bolsonarista Comandante Nádia fez uma questão de ordem para incluir a votação do projeto de extinção gradativa dos cobradores, no que o presidente da Câmara logo colocou para votar a questão de ordem e foi aprovada com 21 votos a favor do requerimento de inclusão da pauta, contra 10 votos contrários. Agora a votação vai ocorrer.

Os grandes empresários, Melo e a direita da cidade estão acelerando o projeto de votação para arregaçar com os direitos dos trabalhadores, vender o patrimônio público porto-alegrense e enriquecer os tubarões do transporte público.

Esses dois projetos são um absurdo. A extinção do cargo de cobrador vai colocar milhares de cobradores no olho da rua, pais e mães de família que se expuseram à Covid desde o início da pandemia, muitos adoecendo. É mentira todo o palavreado de que haverá realocação e não demissão. Sabemos como são feitos os acordos entre patrão e empregado dentro do capitalismo, quem não aceitar o acordo vai pro olho da rua.

Os rodoviários da Carris fizeram uma forte greve na segunda-feira passada, mas o sindicato, junto da comissão de funcionários e delegados sindicais decidiram ajuizar a greve e passá-la apenas para quinta-feira, deixando a quarta-feira (dia de votação na câmara) com terreno aberto para Melo e os vereadores aprovarem o ataque. Essa traição deve ser denunciada, pois há força entre os rodoviários da Carris para seguir uma forte luta, bem como apoio popular para fortalecer essa luta. Ao invés de fortalecer um fundo de greve, as direções preferiram ajuizar, atrasar e enfraquecer a paralisação.

Veja abaixo a sessão:

 
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