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Greve
Servidores da Cosanpa entram em 7º dia de greve, em Belém (PA), contra Helder Barbalho
Redação

Eles estão mobilizados em defesa do cumprimento do acordo coletivo de trabalho e uma série de direitos, que estão sendo atacados pelo governador Helder Barbalho (MDB) e o presidente da Cosanpa, José de Angelis, quer mexer em mais de 40 claúsulas do ACT. O prefeito de Belém, Edmílson Rodrigues (PSOL) segue mantendo total silêncio sobre mais essa luta justa dos trabalhadores.

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imagem: Twitter

Chega ao 7º dia a greve dos urbanitários, servidores da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), em Belém. Os trabalhadores em greve chegaram a interditar a av. José Bonifácio, em São Brás, na tarde de ontem (terça-feira, 31).

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A categoria pede o cumprimento do acordo coletivo de trabalho, que previa reajuste de 5% no tícket-alimentação; nível do Plano de Cargos e Salários (PCS), que equivalia a 3,2% e a manutenção do acordo, porque segundo manifestantes a Cosanpa quer alterar cláusulas do acordo, e não aceitam.

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Segundo o sindicato, o presidente da Cosanpa, José de Angelis, quer mexer em mais de 40 claúsulas do ACT, com o objetivo de precarizar e atacar ainda mais as condições de trabalho da categoria, como por exemplo a implementação da jornada de 12 x 36h para o pessoal da operação; alteração do PCS; congelamento do piso salarial e dos salários; fim do concurso público; redução da representação sindical; consideração do sábado como dia útil de trabalho; fim da homologação de recisção no Sindicato, fim da troca de turno, entre outros ataques.

O sindicato afirma ainda que não houve resposta da Casa Civil quanto ao acordo, firmado em 12 de julho. A greve continua por tempo indeterminado, de acordo com o sindicato da categoria.

A Cosanpa afirmou, ainda, que "por conta da Lei Federal Complementar nº 173, não há possibilidades de conceder reajuste salarial" e que "a proposta é de retorno das negociações sobre aumento a partir de janeiro de 2022, quando a Lei Federal perde a validade".

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