Ativistas fizeram uma ação de protesto na madrugada do dia 24/08 contra a tese do Marco Temporal, que está para ser votada nesta quarta-feira, e o PL 490, que prevê alteração nas regras de demarcação de terras indígenas. O alvo da ação comandou a vinda dos portugueses em 1500, que inaugurou séculos de genocídio e barbaridades contra povos nativos.
Na madrugada dessa terça, (24), a estátua de Pedro Álvares Cabral, no Largo da Glória, Rio de Janeiro, foi incendiada e pichada em protesto contra o Marco Temporal e a PL490.
O Perfil @urucumirim, reivindicou a ação mas foi censurado pelo Twitter.
A ação joga luz em torno dos ataques em curso hoje no país contra os direitos dos povos indígenas e também sobre a própria história nacional, baseada na exaltação de homens responsáveis por atrocidades históricas, como foi o caso da colonização portuguesa.
Neste momento, em Brasília, ocorre um acampamento com mais de 6 mil indígenas para protestar contra a tese do Marco Temporal, marcada para ocorrer nessa quarta-feira, no STF, que pode significar a legalização do roubo de terras historicamente pertencentes a povos nativos.