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Abaixo a privatização
Contra privatização trabalhadores dos Correios votam paralisação no DF neste dia 18
Rosa Linh
Estudante de Relações Internacionais na UnB
Luiza Eineck
Estudante de Serviço Social na UnB

Em luta contra a privatização e contra a retirada de direitos, os trabalhadores dos Correios no DF votaram em assembleia hoje pela paralisação nesta quarta (18), junto com o dia nacional de paralisação dos servidores públicos chamado pelas centrais sindicais. É preciso apostar na organização dos trabalhadores em cada local de trabalho e exigir que as grandes centrais como a CUT e CTB fortaleçam esse dia 18 para barrar as privatizações e os ataques de Bolsonaro e Mourão e que organizem um plano de lutas nacional concreto contra os ataques.

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Em assembleia na noite de hoje os trabalhadores dos Correios no DF aprovaram paralisação neste dia 18, somando-se ao dia nacional de luta dos servidores públicos que está sendo chamado pelas centrais sindicais. Os ecetistas lutam contra a retirada de direitos e a privatização que já foi aprovada na Câmara e que agora segue para o Senado. A PM do DF impediu com alambrados de contenção o acesso do carro de som e dos trabalhadores ao pátio do Edifício Sede dos Correios, local histórico de luta da categoria, atrapalhando a assembleia e mostrando como o General Floriano Peixoto teme a força dos trabalhadores.

Mesmo em meio à crise política instalada no país e as disputas entre as diferentes alas do regime com Bolsonaro desfilando com os militares sobre o Planalto, atacando o STF que por sua vez também lança mão de todas suas arbitrariedades, vemos que quando se trata de atacar os trabalhadores todos eles estão unificados! Congresso, STF, Bolsonaro, Mourão, Guedes, assim como Ibaneis no DF, todos eles estão destruindo nossos direitos com a nova MP 1045, as privatizações dos Correios, Eletrobrás, a CEB no DF, a reforma administrativa e tantos outros ataques que já passaram.

Nós do Esquerda Diário e da Juventude Faísca estivemos na assembleia hoje prestando todo nosso apoio a essa luta fundamental e vimos que o nível de organização dos trabalhadores dos Correios poderia ser muito maior não fosse o papel que vem cumprindo as direções sindicais. Em meio a tantos ataques as grandes centrais sindicais como a CUT e a CTB apesar do chamado para a paralisação amanhã não organizam pela base e não constroem um plano de luta concreto para barrar os ataques e a privatização. Deixam entre os trabalhadores a ilusão de que poderiam apostar na votação do reacionário Senado contra a privatização.

É fundamental que diante dessa realidade, partidos de oposição de esquerda como PSOL, PSTU, PCB e UP coloquem toda sua energia para desde já dar exemplo nos locais de trabalho e estudo que dirigem, como os sindicatos, os DCEs e CAs - em especial no caso de Brasília, o DCE da UnB. É necessário que haja assembleias de base em cada local de trabalho e estudo para debater um plano de lutas unificado para enterrar de vez todos os ataques e colocar de pé uma greve geral que possa derrubar Bolsonaro e Mourão.

Nos inspirando na greve dos 700 trabalhadores da MRV é preciso, mais do que nunca, confiar nas forças dos próprios trabalhadores para erguer uma mobilização da nossa classe contra a fome, a miséria, o desemprego, e os ataques e reformas.

Leia mais: Dia 18 de Agosto: por um plano de lutas nacional da nossa classe contra Bolsonaro e Mourão

 
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