Desde 1985 até este ano já foram queimados 20% da área do Brasil, o que equivale a 1.672.142 km² de vegetação nativa queimada. O estudo do Mapbiomas ainda revelou que o Cerrado e a Amazônia concentram 85% de toda a área queimada pelo menos uma vez no Brasil. O Pantanal foi a área em que mais houve incêndios nas últimas três décadas, foi colocado fogo em 57% de seu território, pelo menos uma vez. Na Amazônia, 69% do bioma já queimou mais de duas vezes, e 48% mais de três vezes.

Há muito tempo o bioma brasileiro ou é queimado pelo agronegócio em prol de suas plantações e criações de gado, ou é destruído pelo extrativismo ilegal de madeireiras ou é explorado por indústrias cosméticas daqui mesmo ou do imperialismo estrangeiro, como a França.

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Contudo, nesses últimos anos equivalentes ao mandato do governo Bolsonaro, o nível de destruição do bioma brasileiro deu saltos. Um dos principais braços do governo nessa investida foi o ex-ministro Salles, que era diretamente ligado a madeireiras ilegais. É proporcional o aumento dos lucros do agronegócio com o aumento do desmatamento da mata, com o auxílio das medidas de Bolsonaro de ataque aos povos indígenas e ataques a órgãos de controle do bioma como o Ibama.

Para salvar a Amazônia da destruição ambiental é preciso destruir o capitalismo