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Greve sanitária em MG
Em Betim, Medioli usa justiça, Guarda Municipal e fakenews pra atacar professores em greve
Redação

Na manhã deste sábado (14), trabalhadores da educação e comunidade escolar da escola Osório Aleixo da Silva, em Betim, Minas Gerais, fizeram uma manifestação em repúdio à perseguição por parte da prefeitura de Vittório Medioli (PSD), que está atacando os trabalhadores que estão em greve sanitária pela segurança sanitária da comunidade escolar, no marco de que o retorno inseguro está sendo imposto sem que professores, estudantes, familiares, auxiliares de serviços básicos, dentre outros, possam decidir como e quando retornar às aulas presenciais.

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Professores, pais, mães e estudantes denunciaram a política suja da prefeitura contra a escola e seus servidores, depois da escola municipal Osório Aleixo ter sido invadida sexta-feira (13) pela Guarda Municipal, que tentou prender arbitrariamente o diretor pelo fato de que ele comunicou a comunidade pelo WhatsApp a decisão dos trabalhadores da escola de aderirem à greve sanitária por motivos de insegurança sanitária para o retorno presencial das aulas. Esse foi um dos diretores ou vice-diretores destituídos pela prefeitura de Vittório Mediolli, em um claro ataque que os professores comparam a momentos de repressão que não se viam desde o regime militar.

No total 10 escolas foram invadidas e lacradas pela Guarda Municipal por ordem do carrasco dos educadores de Betim, o procurador municipal Bruno Cipriano.

Segundo a Procuradoria Geral, os servidores exonerados vão ser submetidos a uma investigação mediante “processo administrativo disciplinar” e ficam suspensos de sua atividade no cargo efetivo por 60 dias.

As condições de insegurança sanitária envolve atraso na vacinação de servidores, protocolos que não garantem o mínimo para as escolas, nem mesmo as “bolhas” de isolamento sanitário.

No mesmo dia em que o Tribunal de Justiça julga a greve sanitária da educação estadual de Minas Gerais como ilegal, trabalhadores de escolas municipais de Betim, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, sofreram atos de truculência por parte da prefeitura e secretaria de educação através da guarda municipal. Não atoa se trata da cidade de política coronelista, cujo prefeito é o mais rico do país, dono dos principais jornais de Belo Horizonte e Região Metropolitana, que têm circulação no município (O Tempo e Super Notícia), além da Sada Transportes e outros.

A mídia está atacando fortemente a greve. O jornal O Tempo usa sensacionalismo de baixo nível, como acusar os diretores de “suspeitos de manterem escolas fechadas impedindo que os estudantes exerçam o direito constitucional à educação”. A prefeitura, no mesmo dia de tamanho absurdo, fez marmitas e distribuiu para a comunidade escolar, como mais uma medida baixa para jogar a comunidade contra os trabalhadores grevistas.

É preciso cobrir a greve sanitária de Betim com todo apoio e solidariedade.

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