Foto: Alexandre Marchetti/ItaipuBinacional
A privatização da Eletrobrás, a maior empresa de energia da América Latina, foi aprovada em Medida Provisória na Câmara e no Senado e foi sancionada em 13 de julho por Bolsonaro com alguns vetos. O governo segue em busca de acionistas, deixará de ter 60% das ações da empresa para ser acionista minoritário com 45%. A promessa do governo é que com a privatização a conta ficaria mais barata em 7,36%. Porém é mentira, pois o texto contém adendos que prevêem a contratação de termelétricas para a produção de energia. Uma energia três vezes mais cara e na contramão das questões ambientais debatidas em todo o planeta.
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Nossas vidas valem mais que os lucros capitalistas e é preciso colocar a classe trabalhadora em cena. Somente os trabalhadores auto organizados em cada local de trabalho podem responder à altura dos eventos com uma greve geral que pare o país e derrube esse regime golpista para impor outro modelo político, econômico e social. É preciso exigir dos grandes partidos da esquerda que dirigem grandes centrais sindicais como o PT-CUT e o PCdoB-CTB que organizem assembleias e preparem um plano de luta para mudar as regras do jogo com a força de uma greve geral ao invés de esperar passivamente para mudar os jogadores da política do golpe nas eleições de 2022.
Por uma Eletrobrás 100% estatal sob controle dos trabalhadores! Que os capitalistas paguem pela crise!
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