A pedido do STF, motivado por ação representada pela Rede, a Secretaria-Geral da Presidência e a Advocacia-Geral da União não conseguiram enviar provas das suspostas fraudes nas eleições. Na ausência de provas, governo se defende dizendo que está protegido pela liberdade de expressão.
Bolsonaro já havia afirmado, em live do dia 29 de julho, que houve fraudes nas eleições de 2018 e de 2014, mesmo com Bolsonaro tenho vencido a última. Foi expedido um mandado de segurança, a partir de pedido da Rede Sustentabilidade, para que se apresentasse provas e, caso contrário, a Corte probisse o presidente de se manifestar publicamente acerca das supostas fraudes.
O governo questionou o mandado de segurança alegando liberdade de expressão.
A querela ocorre em meio à escalada de atritos entre Bolsonaro e STF. Bolsonaro, antevendo alta possibilidade de derrota em 2022, já antecipa a justificativa com suposta fraude e ausência do famigerado voto impresso.
Em matéria de reformas neoliberais, retirada de direitos de trabalhadores e privatizações, o STF, Bolsonaro e Congresso caminham de mãos dadas.
Válido lembrar, também, que o próprio STF cumpriu papel decisivo para a eleição de Bolsonaro, já que avalizou a prisão do principal candidato à eleição em 2018 em clara manipulação antidemocrática.