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Olímpiadas
Brasil supera cortes de Bolsonaro em incentivos esportivos e bate recorde de medalhas
Rafael Barros

O Brasil superou o desempenho das Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016, com 19 medalhas conquistadas. A confirmação do volei feminino nas finais foi a garantia da 20ª medalha brasileira em Tóquio.

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Foto: Wander Roberto/COB

20 medalhas estão garantidas para as prateleiras brasileiras nas Olimpíadas de Tóquio. O número super as medalhas da melhor edição brasileira, em 2016, no Rio de Janeiro, com medalhas em modalidades com tradição brasileira, e também com novidades, como as conquistadas no skate.

Com a classificação da equipe de vôlei feminino para as finais, o Brasil confirmou ao menos a prata na modalidade, e assim, a 20ª medalha nos jogos de 2021.

Novamente, com diversos atletas superando as precárias condições de treino e preparação, em comparação com as grandes potências olímpicas como os EUA e China, o Brasil conquistou importantes medalhas, como as de Rayssa, na estreia da modalidade, assim como as de Hebert Souz no boxe masculino a e de Bia Ferreira no boxe feminino, ambos disputando as finais nos próximos dias 7 e 8, respectivamente.

São diversos esportistas que, durante 4 anos, treinam em CTs e estruturas ainda muito abaixo dos padrões do esporte internacional, e sufocados pela falta de incentivo das federações e dos governos, mesmo com resultados olímpicos sempre superadores.

Cada medalha brasileira carrega o peso de superar os cortes de Bolsonaro em patrocínios e incentivos ao esporte. O governo e a tesoura de Paulo Guedes diminuiram em quase 20% os valores enviados ao Bolsa Atleta, programa responsável por repasses diretos de verbas aos atletas olímpicos.

Das 35 modalidades olímpicas, em 19 delas 100% dos atletas são bolsistas, como badminton, canoagem slalom, canoagem velocidade, ciclismo BMX, ciclismo Mountain Bike, esgrima, ginástica artística, hipismo de adestramento, levantamento de peso, maratona aquática, pentatlo, remo, saltos ornamentais, surfe, tae kwon do, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo e vôlei de praia.

O Brasil já conquistou 16 medalhas nos jogos, com destaque para 3 medalhas no skate, o ouro no surf com Italo Ferreira, a grande vitória de Rebeca Andrade na Ginástica Artística, no salto (Receba que ainda trouxe uma medalha de prata no individual geral),

O vôlei masculino do Brasil ainda disputa o bronze, após derrota na semi-final contra o Comitê Olímpico Russo, e joga neste próximo sábado (7), à 1h30 da madrugada (hora de Brasília). A semifinal da canoagem ainda conta com o brasileiro Isaquias Queiroz, prata em Rio 16.

Veja abaixo todos os medalhistas olímpicos de Tóquio 2020 e as possibilidades ainda vivas de medalhas brasileiras.

Ouros:

1. Ana Marcela Cunha — Maratona aquática
2. Ítalo Ferreira — Surfe
3. Martine Grael e Kahena Kunze — Vela 49er FX
4. Rebeca Andrade — Ginástica artística: salto

Rebeca Andrade posando com suas duas medalhas olímpicas

Pratas:

5. Kelvin Hoefler — Skate street
6. Pedro Barros — Skate park
7. Rayssa Leal — Skate street
8. Rebeca Andrade — Ginástica artística: individual geral

Bronzes:

9. Abner Teixeira — Boxe até 91kg
10. Alison dos Santos — 400m com barreira
11. Bruno Fratus — Natação 50m livre
12. Daniel Cargnin — Judô até 66kg
13. Fernando Scheffer — Natação 200m livre
14. Luisa Stefani e Laura Pigossi — Tênis (dupla)
15. Mayra Aguiar — Judô até 78kg
16. Thiago Braz — Salto com vara

Medalhas confirmadas:

  •  Ouro ou prata no vôlei feminino;
  •  Ouro ou prata no futebol masculino;
  •  Ouro ou prata no boxe feminino até 66kg, com Beatriz Ferreira;
  •  Ouro ou prata no boxe masculino até 75kg, com Hebert Conceição;

    Medalhas em disputa:

    O Brasil ainda tem possibilidades de medalha em outros esportes.
    No vôlei masculino, a disputa pelo bronze será às 1h30 de sábado (7/8).
    Na canoagem, Isaquias Queiroz disputará a semifinal da C1 1000m na sexta-feira (6/8), a partir das 21h44. Ele foi prata nessa prova na Rio 2016

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