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Dívida pública
Banco Central aumenta taxa Selic em um ponto, para garantir lucros do mercado financeiro
Redação

Na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, desta quarta-feira (04/08), a taxa básica de juros, a Selic, foi aumentada em um ponto porcentual, para 5,25% ao ano, aumentando o pagamento de juros da dívida pública e os lucros do mercado financeiro.

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(Foto: Banco Central do Brasil)

O aumento foi maior que o sinalizado na última reunião do Copom, em junho, tendo sido o maior aumento desde 2003. Dessa maneira, se segue o ciclo de alta da taxa Selic, que estava em 2% no início de 2021.

A justificativa para esse aumento brusco é o avanço da inflação. No entanto, o atual aumento da inflação no Brasil não se deve, majoritariamente, a uma inflação de demanda, que seria diminuída por um aperto da política monetária. Uma demonstração disso é que, no PIB do primeiro trimestre de 2021, o consumo das famílias recuou em 0,1%.

Leia mais: PIB brasileiro cresce 1,2% no primeiro trimestre, mas consumo das famílias recua

O que se vê, na verdade, é uma pressão por parte dos banqueiros e do mercado financeiro por um aumento da Selic que possa garantir mais lucros pela via do pagamento dos juros da dívida pública. Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, o mercado espera que a Selic feche 2021 em 7% ao ano.

Dessa maneira, o Banco Central, que agora conta com independência devido a lei apoiada por Bolsonaro e Paulo Guedes, faz aquele que sempre foi seu papel, que é o de garantir que o Estado siga sustentando os banqueiros, com pagamentos de R$ 1 trilhão por ano da dívida pública.

Leia também: Sobre a elevação da Selic

 
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