Foto: REUTERS/Leonhard Foeger

Ana Marcela, que já era detentora de vários títulos na maratona aquática e um dos maiores nomes do esporte, fez história de várias formas diferentes na última terça-feira (3). Eleita 6 vezes a melhor do mundo em maratonas aquáticas, a nordestina é tetracampeã nas provas de 25 km. Com a conquista do ouro, a atleta consagra sua carreira com o título olímpico que lhe faltava. Além disso, esse é o primeiro ouro do Brasil na história da modalidade e somado aos dois bronzes de Fernando Scheffer e Bruno Fratus, temos o feito histórico do melhor desempenho da natação brasileira na história dos jogos olímpicos.

A brasileira treinou em Sierra Nevada, na Espanha, que por se tratar de um local de altitude elevada favorece os atletas desse tipo de modalidade. O técnico Fernando Possenti explica que o treinamento em altitude visa “adaptação do corpo, fazer o difícil para depois ficar fácil. O atleta tem uma melhora fisiológica muito boa, os níveis de hemoglobina, hematócrito sofrem algumas adaptações que favorecem o transporte de oxigênio. Treinar na altura dá um ganho de condicionamento”.

Ana Marcela diz que se preparou muito “para ganhar de mim, Alguém vai precisar ser mais treinada do que eu” falou ao técnico. “Eu sabia o quanto eu estava preparada. E uma coisa que eu aprendi é a ser feliz. Estava muito feliz fazendo o que eu estava fazendo.”

Com esse ouro Ana Marcela faz história e segue mostrando nos pódios, junto a Rayssa Leal e Italo Ferreira, a força dos nordestinos brasileiros.

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