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Miséria capitalista
Extrema pobreza tem aumento de 10% em Minas Gerais durante a pandemia
Redação

Dados do CadÚnico do governo federal apontam que mais de 2,9 milhões de pessoas vivem com renda mensal de até R$ 89 no Estado.

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Foto: reprodução

Conforme dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), com base do CadÚnico do governo federal do mês de maio, quase três milhões de mineiros estão na extrema pobreza, com o número correspondendo a 13,9% da população. No início da pandemia, em 2020, haviam 2,7 milhões de pessoas que viviam com uma renda familiar per capita mensal de até R$ 89, o que demonstra um aumento de quase 10% no número de pessoas que ultrapassaram a linha da extra pobreza em pouco mais de um ano.

A insegurança alimentar é um outro fator que assola os setores mais empobrecidos e é estimulado pela alta dos preços, chegando a afetar 53,3% dos domicílios no Sudeste durante a pandemia – a média brasileira é de quase 60%. Entre as casas em que as mulheres são chefes de família a situação é ainda pior: falta comida em quantidade ou qualidade para quase 74% dos lares. É o que aponta uma pesquisa da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, em parceria com a UFMG e a UnB.

As pesquisas mostraram ainda que o consumo de alimentos saudáveis caiu drasticamente no país. A carne teve a maior redução, de 44%, seguida pelas frutas (41,8%), queijos (40,45), hortaliças e legumes (36,8%). Na contramão desses dados, o ovo teve um aumento na frequência de consumo de 17,8%.

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