A decisão de Moraes prorroga as investigações por 90 dias, a começar do dia 27 de julho. As investigações haviam sido suspensas no ano passado, por determinação do ministro Marco Aurélio.
O despacho pode ser lido na íntegra aqui. Veja um trecho: “não se justifica a manutenção da suspensão da tramitação determinada pelo então relator em exercício, Min. Marco Aurélio, em 17/9/2020“, escreveu Moraes. “Assim, determino a imediata retomada da regular tramitação deste inquérito, independentemente do julgamento do agravo regimental interposto pelo Presidente da República Jair Bolsonaro, que está previsto para data breve, 29/9/2021”
Este é o mesmo STF que vem avalizando as privatizações e reformas neoliberais, bem como o que cumpriu papel fundamental na manipulação das eleições de 2018 e no golpe em 2016.
Na época, Moro denunciou a interferência de Bolsonaro após a demissão do então diretor-geral Maurício Valeixo. Logo depois, Bolsonaro indicou seu amigo, Alexandre Ramagem, diretor-geral da Abin.
Na época, além da criminosa gestão da pandemia que seguia de vento em popa, os filhotes do presidente estavam envolvidos até a cabeça em escândalos de rachadinha e corrupção, bem como suspeitas de relação entre o assassinato de Marielle Franco e aliados do clã Bolsonaro.
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