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Pandemia, fome e desemprego
Bolsonaro alcança 62% de rejeição em nova pesquisa
Redação

550 mil mortes, corrupção com vacinas, desemprego e fome são fatores para a alta rejeição.

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Foto: Marcelo Camargo

A gestão criminosa da pandemia com mais de 550 mil mortes, casos de corrupção na compra de vacinas, o desemprego crônico acima dos 14%, a fome que atinge 20 milhões de pessoas, são fatores para a alta desaprovação de 62% de Jair Bolsonaro em pesquisa da Atlas Politico.

A pesquisa anterior, realizada em Maio, aponta um aumento de 5% na desaprovação e queda de 4 pontos percentuais na aprovação. Os que consideram o governo ruim/péssimo chegam a 59% (aumento de 6%), enquanto que os avaliam o governo como ótimo/bom foram 26% (queda de 5%).

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A reprovação por faixa de renda é a maior entre os mais pobres (44% da população), que ganham até 2 mil reais, a rejeição é de 69%; mesma porcentagem entre os que têm maior renda de 10 mil reais. Seu melhor desempenho é melhor na faixa dos que ganham entre 3 mil e 10 mil reais (43%) e os que ganham entre 2 mil e 3 mil reais (42%).

A rejeição ao governo Bolsonaro se destaca na região Nordeste (73%), entre jovens de 16 à 24 anos e idosos (73% e 76% respectivamente) e também entre as mulheres (70%). LGBTs chegam a 94% de desaprovação. Entre religiosos, 69% dos católicos desaprovam o governo, enquanto evangélicos 45%.

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Segundo os dados levantados, se a eleição ocorresse hoje, Lula aumentaria sua vantagem contra Bolsonaro comparado à pesquisa anterior feita em Maio. De uma vantagem de 4,7%, o petista passaria para 11,1%. Lula vem recuperando a sua imagem, enquanto Bolsonaro segue uma instabilidade após uma queda de 14 pontos percentuais em Março, quando o Brasil chegou ao seu pico de mortes diárias na pandemia.

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A pesquisa indica que Bolsonaro perderia para outros potenciais candidatos, como Mandetta, Ciro e Haddad, com um inédito empate técnico com Dória. O governador do RS, Eduardo Leite, é um nome na pesquisa para o segundo turno, e tudo indica que disputará com Dória as prévias tucanas pela chamada “terceira-via” da direita neoliberal. Surgem também os reacionários apresentadores Datena e Danilo Gentili nas opções.

Veja o conjunto da pesquisa aqui

 
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