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Imigrantes
Governo brasileiro deixa famílias venezuelanas dormirem nas ruas ao tentar entrar no país
Redação

Após mais de um ano com a fronteira Brasil-Venezuela fechada, o governo federal flexibiliza a entrada de migrantes venezuelano na cidade de Pacaraima, em Roraima. Nos últimos 20 dias da liberação para pessoas em situação de vulnerabilidade foram atendidos cerca de 800 venezuelanos por dia.

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Foto: Caíque Rodrigues/G1 RR

Os imigrantes que chegam ao Brasil são atendidos no Posto da Operação Acolhida. Enquanto aguardam sua vez os venezuelanos aguardam em longas e demoradas filas, além de não terem locais adequados para dormirem, são famílias inteiras que dormem em pedaços de papelão nas ruas, com tudo que eles têm, as roupas de corpo e algumas malas.

Como já denunciamos aqui no Esquerda Diário, o bloqueio à fronteira com a Venezuela e a Bolívia foi mais uma das vezes que o imperialismo estadunidense colocou suas mãos na política nacional. Os migrantes que arriscam suas vidas atravessando a fronteira estão em situação de vulnerabilidade por conta do embargo aplicado pelo governo dos EUA, na época ainda com Trump à frente.

O governo Bolsonaro se embasou nas recomendações da Agência Nacional da Saúde (ANVISA) para barrar o acesso dos migrantes no ano passado, mas sabemos que o motivo real é a total submissão às vontades do governo ianque. De forma racista e xenofóbica os venezuelanos estavam impedidos de entrar no país enquanto os transporte de mercadoria estava liberado, escancarando o caráter reacionário desse governo, que coloca o lucro à frente da vida das pessoas.

Saiba mais: A submissão brasileira ao imperialismo ianque: o fechamento da fronteira do Brasil com a Venezuela e Bolívia

A grande maioria dos imigrantes que chegam no Brasil, usam rotas clandestinas conhecidas como “trochas”, por não terem como pagar o transporte das rotas oficiais, entre os refugiados estão crianças e adolescentes desacompanhadas, idosos, pessoas com deficiência. Ao apostarem sua vida na travessia essas pessoas passam por mais um desafio, que é viver nas ruas de Pacaraima, expostos a todo tipo de insalubridade, como ao coronavírus, já que a maioria não possui máscaras.

Leia também: 2020 foi um ano mortal para os imigrantes, e não apenas pela Covid-19

 
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