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Mais uma vez milhares tomam as ruas do Rio de Janeiro, com diversos movimentos sociais, organizações de esquerda, trabalhadores de diversas categorias, estudantes e jovens na linha de frente para expressarem sua indignação e rechaço contra o governo Bolsonaro.
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Desta vez, diversos sindicatos ligados à CUT e à CTB, como o dos Petroleiros, Moedeiros e SISEJUFe, dirigidos pelo PT e PCdoB, mandam delegações de diretores sindicais e carros de som, buscando aparecer como forças atuantes das mobilizações, mas não constroem fortes planos de luta para realmente derrubar esse governo assassino e inimigo dos trabalhadores através da nossa força nas ruas. O que desejam, na verdade, é fazer com que Bolsonaro sangre cada vez mais, para que seja um adversário mais frágil na competição eleitoral com Lula em 2022.
Justamente porque as pessoas estão morrendo agora, seja por covid, fome ou pelas balas da polícia racista e assassina, é que não podemos esperar até 2022, muito menos apostar nossas fichas em uma saída institucional de alianças com a direita. É preciso que os trabalhadores entrem em cena com sua enorme força em uma greve geral, junto à juventude e ao povo pobre, com um plano de luta contínuo para realmente derrubar Bolsonaro, Mourão e os militares pela força da luta.
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