Estudantes secundaristas, universitários e membros de coletivos se reuniram com microfone aberto e oficina de cartazes para se opor ao plano autoritário do governador. O ato foi convocado a partir de assembleia pelo grêmio Ernesto Guevara, do CEEM Maria Ortis.

A medida imposta de maneira autoritária de Renato Casagrande passará a valer a partir de segunda-feira, dia 26. O atual funcionamento das aulas presenciais através do revezamento semanal se torna diário. A presença obrigatória dos alunos só fará exceção de quem apresentar laudo médico. A partir de agora, os estudantes que não se sentirem seguros perdem o direito de escolher continuar no ensino remoto enquanto durar a pandemia.

Se hoje os municípios adotam modelos muito distintos, que excluem os estudantes de distintas maneiras (com variações de ensino remoto sem ferramentas ou o presencial sem segurança) a medida do governo do estado busca padronizar nas escolas estaduais o retorno inseguro sem qualquer tipo de consulta a comunidade escolar.

Sem mascaras, vacinas para todos os setores da comunidade escolar, além da falta de garantias de que esse retorno será de fato seguro, a pandemia seguirá gerando vítimas fatais nas escolas por descaso do governo.

Somente um plano que passasse por um amplo debate da comunidade escolar, de que medidas necessitariam ser tomadas para um retorno seguro para as escolas, poderia proteger a vida e garantir o ensino aprendizagem.