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Esportes
Olimpíadas de Tóquio: cerimônia inaugural com pouco público e muitos protestos
Redação

Essa manhã foi realizada a abertura oficial das Olimpíadas de Tóquio 2020. Sem público interno, o lado de fora estava cheio de manifestantes contrários à realização das Olimpíadas nas atuais circunstâncias.

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Essa é a primeira Olimpíada desde o início da pandemia, e esperamos que seja a última. Pela primeira vez, também, a cerimônia de abertura foi feita sem público. Além dos protestos contrários à realização das Olimpíadas em Tóquio, cresceram também inúmeros protestos de delegações e atletas contrários às imposições de certas vestimentas às atletas mulheres, uma vez que vários esportes as obrigam a usar roupas que mostram partes do corpo.

Apenas algumas autoridades estatais e membros do comitê olímpico participaram presencialmente, como o imperador japonês, Naruhito, o presidente da França, Emmanuel Macron, e o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach. Cerca de 1000 pessoas, apenas, puderam acompanhar a celebração presencialmente no estádio.

  •  Veja mais: ED Comenta sobre as Olimpíadas de Tóquio com Eduardo Máximo

    Jill Biden e Macron - Foto: Dylan Martinez/Reuter

    A cerimônia começou com uma homenagem aos atletas que chegaram à Tóquio 2020, recordando o lema da Olimpíada, “Unidos pela emoção”. Uma dança feita com fios vermelhos, simbolizando o tecido muscular dos atletas, preencheu o campo do estádio olímpico.

    Foto: Stefan Wermuth/Reuters

    Em dado momento, ocorreu uma homenagem aos mortos pela Covid-19 e em seguida chegaram as mais de 200 delegações representando as nações competidoras. Como diz a tradição, os gregos foram os primeiros a adentrar o estádio. Em seguida, a Islândia, de acordo com o alfabeto japonês. Para encerrar o desfile inaugural, veio o anfitrião da casa, Japão. O Brasil desfilou com apenas 4 membros, evitando aglomerações, calçando havaianas e usando roupas que aparentemente tentaram representar a flora tropical.

    Delegação brasileira

    Protestos

    Apesar do vazio no estádio, as ruas estavam cheias de protestos. Centenas de japoneses saíram às ruas com cartazes pedindo o cancelamento das Olimpíadas. Entre as várias razões dos manifestantes, duas se destacam: o risco de contágio que o evento pode causar na capital e o alto custo econômico.

    Pesquisas mostram que 70% da população da capital japonesa está contra a realização do mega evento. No Rio de Janeiro, em 2016, não foi diferente, uma vez que o gasto exorbitante não se reverteu em ganhos sociais, muita corrupção ocorreu e milhares de pessoas foram despejadas de suas casas.

    Nos últimos dias ocorreram diversas manifestações em frente ao hotel em que Thomas Bach, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, está hospedado.

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