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Ministro da Defesa de Bolsonaro
Braga Netto nega ameaça a Arthur Lira, mas defende voto impresso em declaração
Redação

O ministro da Defesa, general Braga Netto, deu declaração na manhã dessa quinta-feira (22) negando a ameaça que teria feito, via interlocutor, ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, exigindo a aprovação do voto impresso para 2022. Apesar da negativa, o conteúdo da declaração feita na manhã dessa quinta-feira reafirma a defesa do voto impresso.

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Bolsonaro vem ameaçando as eleições de 2022 há um certo tempo, ora com bravatas, ora com declarações mais contundentes. A intenção é repetir o tento de Trump que, após perder as eleições do ano passado, acusou fraude eleitoral. O motivo brasileiro seria que a urna eletrônica é facilmente fraudável e o voto impresso seria a forma de garantir lisura no processo.

Em meio a ameaças mais ou menos veladas de golpe em 2022, caso Bolsonaro perca, a informação de que Braga Netto teria ameaçado Arthur Lira veio à tona nessa quinta-feira, 22. Em pouco tempo, no entanto, o ministro da Defesa negou a ameaça e deu uma declaração dizendo que “não usa interlocutores” para se comunicar com chefes de outros poderes e que a imprensa criou uma “narrativa” de “desinformação que gera instabilidade entre os Poderes da República”.

A nota pode ser lida na íntegra aqui.

Os últimos três parágrafos da nota, no entanto, são dedicados a defender a proposta de Bolsonaro acerca do voto impresso, incluindo sorrateiramente as três instituições que compõem as Forças Armadas Brasileiras nessa trama: “A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições nacionais, regulares e permanentes, comprometidas com a sociedade, com a estabilidade institucional do País e com a manutenção da democracia e da liberdade do povo brasileiro.

Acredito que todo cidadão deseja a maior transparência e legitimidade no processo de escolha de seus representantes no Executivo e no Legislativo em todas as instâncias.

A discussão sobre o voto eletrônico auditável por meio de comprovante impresso é legítima, defendida pelo Governo Federal, e está sendo analisada pelo Parlamento brasileiro, a quem compete decidir sobre o tema.

Sobre o voto impresso, veja o que Fernanda Peluci tem a dizer:

 
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