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MINISTÉRIO DA SAÚDE
General bolsonarista da saúde disse que "mataria e faria coisas piores" pela "pátria"
Redação

General da reserva que assumiu como diretor de logística do Ministério da Saúde, Ridauto Fernandes, já atuava como assessor na mesma diretoria desde janeiro. A designação foi publicada na portaria 272 do Diário Oficial da União no dia 30 de junho. Mais um militar de confiança do presidente Jair Bolsonaro.

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Foto: Divulgação

Ridauto Fernandes assumiu a direção, após a exoneração de Roberto Dias no dia 29 de Junho, após ter sido denunciado por representante de uma empresa que relatou ter sido pressionado por ele para pagar propina na compra da vacina Astrazeneca/Oxford.

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O general que em maio de 2020, chegou a defender o estado de sítio, no auge da crise entre Bolsonaro e Supremo Tribunal Federal, é pouco presente nas redes sociais. Mas continua manifestando seu apoio a Pazuello e Bolsonaro em lista de WhatsApp.

Em novembro de 2020, no auge da briga pelas vacinas, o general indignado com a afirmação de que Bolsonaro rebaixa as Forças Armadas ao desautorizar Pazuello em negociações de vacinas, Ridauto disse: "Por alguns valores, um militar passa (facilmente) por cima de muita coisa. Desculpem os que se sentirem ofendidos, mas por minha Pátria em morro. E também mato e faço coisas que não vou listar aqui, para não provocar chiliques."

Na mesma mensagem na qual o atual Diretor de logística do Ministério da Saúde crítica um artigo publicado pelo jornalista Fernando Gabeira em “O Globo”, intitulado “perigoso esporte de humilhar generais” ele colocou que seria "grande prazer de estar ao lado do presidente" caso fosse preciso defendelo de alguma iniciativa ilegal para derrota-lo, Riauto afirmou: "Nem sempre cumprir o dever é algo sacrificante. Acha que o Exército mudou em 50 anos? Adoraria mostrar que não mudou".

"Se eu achar que minha Pátria estiver precisando, aceito de cabeça erguida humilhações e cusparadas. E, se achar que minha Pátria estiver precisando, providenciarei para que aquele que a esteja agredindo seja neutralizado. Adoro essa palavra, neutralizado", completou.

Procurado por Malu Gaspar, do jornal O Globo, o general disse que a mensagem expressa seu pensamento desde sempre e tem orgulho disso. “Destaco que, na data em que o expressei, não integrava qualquer órgão de governo e, portanto, falava somente por mim, com a liberdade que a lei me garantia".

 
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