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Estado Espanhol
Novas manifestações acontecem em várias cidades espanholas exigindo justiça por Samuel
Redação

Continuam os protestos exigindo #JustiçaparaSamuel e contra o aumento das agressões LGBTfóbicas. Após a convocação de dezenas de grupos e associações LGBTIQA +, as manifestações continuam em todo o país.

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Continuam os protestos exigindo #JustiçaparaSamuel e contra o aumento das agressões LGBTfóbicas. Após a convocação de dezenas de grupos e associações LGBTIQA +, as manifestações continuam em todo o país.

Em várias cidades, milhares saíram às ruas neste último domingo, dia 11, para exigir justiça pelo assassinato de Samuel Luiz, o jovem de 24 anos que foi agredido por diversas pessoas na madrugada de 3 de julho em Corunha.

As mobilizações ocorreram durante o fim de semana e mostraram o que já havia sido expresso nos últimos dias nas redes sociais: de um lado, uma grande indignação com as agressões lgtbifóbicas que não param. Por outro lado, uma profunda rejeição à resposta dada pelo governo "progressista" de Pedro Sánchez nas manifestações da segunda-feira passada, onde enviou a polícia para reprimir em Madrid.

Corunha, cidade onde Samuel foi assassinado, foi um dos palcos das manifestações. Lá, mais de mil pessoas se reuniram para expressar seu "grito de raiva" contra a violência LGTBIfóbica e para exigir mais uma vez "justiça" para Samuel.

Os apoiadores entoam diferentes gritos como, "Não são mortes, são assassinatos” ou "Se tocarem em um, tocam em todos nós".

Nos protestos houveram denúncias claras das ações repressivas da polícia e do governo. Além disso, um dos elementos que mais gerou revolta nos útimos dia é, além da repressão em Madrid, o fato de que a polícia e a mídia tentaram negar que se tratou de um assassinato por LGBTfobia.

Em Madrid, a manifestação ocorreu na Puerta del Sol para condenar o crime e os ataques aos coletivos LGBTQIA+. Os participantes pediram o fim da violência e denunciaram o aumento dos crimes de ódio.

A divulgação em redes do assassinato de Samuel trouxe à luz mais casos que viralizaram, entre os quais um atentado homofóbico por parte da polícia municipal de Madrid naquela mesma noite ou as múltiplas ocasiões em que as vítimas que vêm denunciando atentados LGBTfóbicos são desprezadas e ignoradas pela polícia ou pelo judiciário

Os manifestantes mostram que continuarão os protestos exigindo #JusticiaParaSamuel e que as circunstâncias do assassinato sejam esclarecidas. Mas não acreditamos que essa justiça venha do aparato judiciário patriarcal reacionário e herdeiro do regime de Franco do Estado espanhol. A consigna dos movimentos feministas que diz “se tocam em um, tocam em todos nós” já é conhecida. Por isso, queremos dizer "se tocam em um, organizamos milhares".

 
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