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ATOS 13J
Por que as direções das Centrais Sindicais e da UNE dividiram os atos do 13J?
Calvin de Oliveira
Estudante de Geografia da UFF - Niterói

Diversas manifestações foram marcadas para o dia 13J, fruto da pressão de não estender um ato só até dia 24 de julho. Mas por que frente a medida de privatização dos Correios não se unificaram as Centrais convocando os atos de manhã dos Correios e os de tarde convocando pela UNE e frente políticas?

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Como já tratamos, a privatização dos Correios não impacta somente os 90 mil trabalhadores da empresa, também impacta o conjunto da classe trabalhadora brasileira, os estudantes, jovens e o conjunto da população. Perde-se uma importante ferramenta de logística do Estado brasileiro para o mercado privado, em especial, a imperialista Amazon. Um grande ataque aos direitos dos trabalhadores e as condições de vida da população, em meio aos atos que ocorreram nos últimos finais de semanas.

Por que então a direção dos atos contra Bolsonaro, mantém a divisão entre os atos da classe trabalhadora e as manifestações contra Bolsonaro, como por exemplo a de hoje do dia 13J? Nesse dia foram chamadas manifestações contra Bolsonaro pela tarde pelo país, mas a direção da CUT/PT e CTB/PCdoB manteve atos de manhã de trabalhadores dos correios enquanto as manifestações do 13J ficaram na maioria do país para o final da tarde. A unidade com a direita apoiadora da privatização pode, mas entre trabalhadores, estudantes etc, fica para quando?

Após os atos do dia 19J, marcaram atos somente para dia 24 de julho, mais de 1 mês depois, foram as denúncias dos irmãos Miranda que forçaram as direções dos ato a adiantar o chamado para o dia 3J. De ato em ato, ainda que seja importante nos mantermos nas ruas, as direções do PT e PCdoB, que dirigem as campanhas contra Bolsonaro e levam a reboque a esquerda calada, desgastam Bolsonaro e preparam cada vez terreno para Lula em 2022, daí tem claro um efeito colateral, a direita aliada de Biden também quer seu espaço com o desgaste do bolsonarismo e Lula faz acenos: “Porque não um Correios e Caixa de economia mista?”(privatizados), conversas com FHC etc.

“Não podemos esperar 2022”, bem mas o que fazer? Uma greve geral que pararia o país, como fizeram os indígenas para garantir seus direitos. A classe trabalhadora unificada paralisando sua produção, afetando não só Bolsonaro mas também toda a burguesia por trás dele, colocaria a cabeça de todo o regime em xeque pelos métodos dos trabalhadores. Mas não é isso que tá colocado agora, pelas políticas do PT e PCdoB. Por isso propomos um comitê pela greve geral de todos setores à esquerda do PT, que se junte para exigir uma greve geral e que dê exemplo nos locais onde tem mais forças, organizando os trabalhadores e os estudantes desde as bases. Ao inverso da Assembleia Povo na Rua Fora Bolsonaro que, mais parece uma live, não organizou de fato os atos pela base.

 
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