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#JUSTIÇAPARASAMUEL
Grandes mobilizações em mais de cem cidades na Espanha contra o assassinato LGBTfóbico de Samuel
Redação

Aconteceram 80 manifestações em Galiza e em dezenas mais em cidades de todo o Estado Espanhol reuniram milhares de pessoas em rechaço ao assassinato de Samuel, de 24 anos, por um grupo que o agrediu aos grito de “bicha” em Corunha no último sábado à noite. Em Madrid, a polícia reprimiu a manifestação de #JusticiaParaSamuel.

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As mobilizações exigindo #JusticiaParaSamuel se espalharam por cidades de todo o estado, reunindo milhares de pessoas em Madrid, Barcelona e Corunha e centenas de pessoas em dezenas de cidades em uma convocação que se multiplicava a cada hora que se sabia mais sobre o assassinato LGBTfóbico de Samuel.

Em Madrid, a polícia reprimiu a manifestação na altura das ruas Princesa e Alberto Aguilera e ameaçou atropelar os manifestantes no bairro Argüelles, deixando pessoas feridas e presas. As tentativas de lavar a própria cara por parte das forças repressivas do Estado uma semana antes no Orgilho LGBT+ caíram à golpes de porrete contra aqueles que protestavam em repúdio ao assassinato homofóbico de Samuel. Não há campanha de “pink money” que esconda o trabalho que a polícia faz golpeando brutalmente uma manifestação que rechaça o assassinato de um jovem aos gritos de “bicha”.

A divulgação do homicídio de Samuel nas redes trouxe à luz muitos outros casos que foram viralizados, dentre os quais se destacam o atentado homofóbico da Polícia Municipal de Madrid nessa mesma noite, ou então as múltiplas ocasiões em que as vítimas que vão denunciar algum crime LGBTfóbico sofrem agressões e são desprezadas e ignoradas pela polícia ou pelos juízes.

Além disso, esses crimes são protegidos pela impunidade que costumam ter os ataques fascistas, racistas, sexistas ou LGBTfóbicos, principalmente quando convém ao Estado capitalista alimentar a extrema direita.

Não vamos nos esconder. Vamos nos mobilizar, exigindo #JusticiaParaSamuel e que as circunstâncias do assassinato sejam esclarecidas. Mas não acreditamos que essa justiça venha do aparato judicial patriarcal reacionário e herdeiro do regime de Franco do Estado Espanhol. Já é conhecida a consigna do movimento feministas que diz “se tocam em uma, tocam em todas nós” já. Também queremos dizer "se tocam em um, nos organizamos milhares".

A indignação e a raiva não devem se transformar em silêncio e dor, mas sim em luta e organização em homenagem a Samuel e a tantos outros. É preciso organizar a autodefesa contra essa situação nas ruas, mas também levantar um movimento militante LGBTQI+ que revolucione apontando contra o sistema patriarcal e capitalista que está nos matando e ataca nossas vidas todos os dias.

 
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