Foto: Reprodução
Na última quinta-feira (1), a polícia civil concluiu o inquérito que apurava as mortes causadas em uma pizzaria de Porto Alegre por um policial militar. Na situação, após perseguir sua ex-mulher em sua residência e não encontrá-la, o mesmo se dirigiu para casa de uma amiga da mulher, onde ocorria uma festa e invadiu a residência. Alguns participantes da festa ficaram incomodados com o policial e foram atrás dele, que se escondeu em uma pizzaria. Após isso, o policial disparou, matando 4 pessoas.
Segundo o delegado Gabriel Lourenço, titular da 5ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa: "Pelos elementos que foram colhidos durante o inquérito, o policial age em legítima defesa utilizando os meios necessários moderadamente para repelir aquela injusta agressão que sofria no momento em que foi encurralado no banheiro da pizzaria"
Ver também: Jovem assassinado pela PM, no Rio, tem seu celular encontrado no caveirão, 40 dias depois.
O advogado das vítimas, Ismael Schmitt, citou que a família recebeu a notícia com “tristeza e revolta” e questiona a legítima defesa.
Agora o inquérito será encaminhado para o Ministério Público, que analisará o documento, podendo confirmar, ou não, a tese de legítima defesa.
Cristian Lucena Terra (33 anos), Cristiano Lucena Terra (38 anos), Alisson Correa Lucena (28 anos) e Alexsander Terra Moraes (26 anos) foram as vítimas dos meios “necessários e moderados” utilizados pelo policial, após invadir uma festa de família, armado.
Em protesto, familiares contestam legítima defesa e dizem que vítimas pediam que policial parasse, citando que homem matou vítimas porque quis, atirando apenas na cabeça.
|