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VIDAS TRANS IMPORTAM
Virgínia Guitzel: "Atearam fogo e a mídia apagou seu nome, lutaremos por justiça a Roberta"
Redação

No mês do orgulho LGBT, aconteceu em Recife nessa quinta-feira (24) um caso cruel de agressão lgbtfóbica: Roberta, uma mulher trans teve 40% do seu corpo queimado em uma tentativa de transfeminicídio, enquanto estava no terminal rodoviário da cidade.

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“É inaceitável! Não dá mais! Roberta, uma mulher trans quase foi morta queimada por ser quem ela é: uma mulher trans! Nesse mês de junho, que se comemora a combatividade da Revolta de Stonewall, um marco histórico na luta LGBT, que fez desse mês conhecido como o mês do nosso orgulho, precisamos ainda nos deparar com casos bárbaros e revoltantes como esse!

O chorume que Bolsonaro derrama em suas falas e nas suas ações, junto com Damares, os militares e os reacionários de todo tipo do seu governo, servem como armas pra espalhar todo tipo de preconceito contra nós LGBT.

O prefeito João Campos do golpista PSB lamenta o caso no seu twitter, mas recentemente, no 29M, reprimiu o ato de milhares nas ruas em Recife, da juventude e dos trabalhadores que querem dar um basta pra essa realidade que a direita reacionária quer nos impor. Enquanto isso, segue governando para os ricos, junto com o MDB, com o Republicanos de Flávio e Carlos Bolsonaro, de Crivella, Edir Macedo e Marcos Feliciano que são figuras representantes do ódio contra as LGBT e as mulheres.

A mídia que não faz questão de denunciar essa agressão desumana, é incapaz inclusive de noticiar o nome da vítima. Digam seu nome! É Roberta! Lutaremos por justiça e contra a transfobia!

É urgente e literalmente pelas nossas vidas, que precisamos nos organizar! Através da nossa mobilização em cada local de trabalho e de estudo, batalhando por uma paralisação nacional da classe trabalhadora é que podemos não só barrar os ataques que o governo federal e os estaduais querem passar contra a classe trabalhadora, mas também os projetos contra os nossos direitos democráticos, e impor um plano de emergência de combate contra o transfeminicídio e a violência lgbtfóbica, com subsídios do Estado para vítimas de violência e pessoas trans em situação de prostituição, ensino sexual não hétero ou cis normativo nas escolas, cotas trabalhistas nas empresas estatais e privadas e saúde LGBT acessível e de qualidade.

Para avançar em tudo isso, essa batalha precisa ser parte da mobilização contra Bolsonaro, mas também Mourão e todo esse regime do golpe, sem nenhuma confiança nessa justiça, no STF, ou outros setores que representam os interesses da burguesia.

Nossa luta é agora, e não nas eleições em 2022! Os sindicatos, que são em grande maioria dirigidos pelo PT e PCdoB, precisam organizar a nossa luta pela base, unindo a luta contra as opressões à luta contra a exploração. É tarefa de hoje unificar homens e mulheres, brancos e negros, héteros e LGBT, efetivos e terceirizados, para que possamos, nós, mulheres trans, continuarmos vivas e linha de frente de colocar esse sistema capitalista abaixo.”

Veja também: INACEITÁVEL: Mulher trans é incendiada no Recife. Tomar as ruas por justiça por Roberta e todas as vítimas da transfobia!

 
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