Em 16 de junho ocorreu ato em frente à sede da Universal em Joanesburgo, que contou com quase 100, reivindicando a livre expressão dentro das igrejas, a liberdade às redes sociais dos pastores, a expulsão do país dos bispos racistas, não à vasectomia, e exigindo que construção de escolas e clínicas pela igreja.

Essa mesma crise se estende à África do Sul, onde pastores locais chegaram a organizar um protesto contra a direção brasileira. As denúncias sobre os crimes e abusos cometidos estão sendo reportados a um órgão do governo local, a Comissão para a Promoção e Proteção dos Direitos das Comunidades Culturais , Religiosas e Linguísticas. Entre essas denúncias, também chegaram acusações de esterilizações forçadas, humilhações, maus tratos e até supostos rituais satânicos.

Acusações não são novas, se repetem no continente africano, em Angola a Universal perdeu igrejas, teve pastores expulsos e a TV Record local foi suspensa. Neste país foram mais de 330 bispos e pastores que assinaram manifesto com críticas e acusações contra a Universal, isso em 2019. Em 2020 os líderes religiosos tomaram para si os patrimônios da igreja. Nos dois países as acusações de lavagem de dinheiro como também de associação criminosa se repetem, segundo líder do movimento há vários pastores, bispos e familiares que estão fazendo as denúncias, mas que não estão tendo suas identidades reveladas por segurança. Em meio a essa crise, Bolsonaro quer nomear Marcelo Crivella como embaixador da África do Sul, colocando um aliado bolsonarista importante numa localização estratégica como tentativa de conter o nível de crise e desgaste com a Igreja Universal.