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Atualmente a população já arca com taxas adicionais: na bandeira amarela, é cobrado R$ 1,34 a cada cem quilowatts-hora (kWh) consumidos; R$ 4,16 na bandeira vermelha 1; e R$6,24 na vermelha 2. Com o novo ajuste o valor da bandeira vermelha 2 passará para cerca de 10 reais, segundo os cálculos feitos pela própria Aneel.
A adição de uma nova taxa ocorre quando o custo da geração de energia sobe. Devido a crise nos reservatórios das hidrelétricas, que teve o menor nível em maio desde 2001, nesses momentos é recorrido às termelétricas, que têm um custo mais alto na produção de energia.
A crise hídrica é mais uma justificativa para atacar a população, que já enfrenta a crise sanitária e econômica, num momento onde os índices de desemprego e insegurança alimentar batem recorde. Se a crise que vivemos é também uma crise ambiental, a responsabilidade diante disto é da irracional relação do capitalismo com a natureza, com seus profundos desmatamentos, alterando o ciclo das águas e nos levando às estiagens como esta de agora.
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Bolsonaro com sua política aliada a bancada do boi, e o regime golpista aprofundaram ainda mais a situação, e agora querem mais uma vez que a classe trabalhadora pague pela crise criada por eles.
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