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USP
Trabalhadores da USP fazem ato em homenagem a companheiros de trabalho mortos durante a pandemia
Redação
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Nesta sexta-feira, dia 18/06, trabalhadores da USP, diretores do Sintusp e integrantes do Conselho Diretor de Base realizaram no portão 1 da Universidade de São Paulo um ato em homenagem aos pelo menos 35 trabalhadores da USP que morreram durante a pandemia.

Em um momento dramático em que no pais já se contabilizam mais de 496 mil mortos e o governo Bolsonaro segue sua politica de morte e ataques aos trabalhadores, os trabalhadores da USP denunciaram como também o governador de SP João Doria e a reitoria da USP expõem os trabalhadores, estudantes e professores ao adotar o retorno irresponsável das atividades presenciais.
Com cruzes que simbolizavam os 35 trabalhadores efetivos e terceirizados mortos e faixas que denunciavam o governo Bolsonaro, Mourão, Doria e o reitor da USP os trabalhadores chamaram atenção da população sobre a realidade de uma das maiores universidades da América Latina.

Os trabalhadores da USP votaram essa ação como parte da jornada de mobilizações convocadas pelas centrais sindicais e votaram em sua assembléia se incorporar aos atos convocados para o dia 19J levando faixas e materiais que exigem Fora Bolsonaro e Mourão. Votaram também exigir das grandes centrais sindicais um dia de paralisação nacional construida a partir da base nos locais de trabalho para unificar trabalhadores e estudantes em uma mesma luta.

Durante o ato os trabalhadores foram em algumas das unidades como a Escola de Educação Física e Esporte em que o diretor desta unidade determinou o retorno das atividades presenciais mesmo daqueles trabalhadores que não foram vacinados e para exercer atividades que não são essenciais. Reinaldo Souza, diretor do Sintusp, denunciou a instransigência do diretor da Escola de Educação Física e Esporte que vem se recusando terminantemente a receber o Sintusp para tratar dessa stuação mesmo depois de dezenas de pedidos formais de reunião.

Os manifestantes do ato estiveram também na Faculdade de Odontologia da USP onde os trabalhadores estão sendo obrigados a retornar às atividades presenciais expondo sua saúde e de suas famílias. Nesta unidade foram divulgados recentemente a confirmação de casos de contaminação entre os estudantes que estão assistindo aulas em salas lotadas e exercendo outras atividades, o que coloca em risco não apenas os demais estudantes mas os trabalhadores e professores.

Em uma das falas de denuncia Adriano Favarin, eleito como um dos diretores de base desta unidade e integrante do Movimento Nossa Classe USP denunciou também a situação das trabalhadoras terceirizadas que não foram liberadas de suas atividades durante a pandemia e ainda viram diversas colegas de trabalho serem demitidas pela empresa com o aval da reitoria da USP. Neli Wada, diretora do Sintusp, denunciou o descaso do diretor desta unidade e da reitoria com a vida dos trabalhadores, estudantes e professores da Faculdade de Odontologia questionando os motivos não explícitos do retorno das atividades presenciais. Ao final do ato o diretores do Sintusp e integrantes do Conselho Diretor de Base compareceram ao gabinete do diretor da Faculdade de Odontologia para tentar novamente agendar uma reunião para tratar do retorno irresponsável das atividades presenciais.

 
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